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Mercado financeiro reage com tranquilidade à eleição de Lula

Dólar opera em queda e Bolsa sobe nesta segunda-feira. Mercado espera sinalizações de nomes para a área econômica do novo governo

31 out 2022 - 10h06
(atualizado às 13h45)
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O mercado financeiro reage com tranquilidade à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial. Nesta segunda-feira, 31, o dólar opera em queda, e o Ibovespa - principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo - sobe. Entre os analistas, a leitura é de que Lula precisa começar a sinalizar nomes da sua equipe econômica para evitar uma piora de humor tanto no câmbio como no mercado acionário.

No início dos negócios, a moeda norte-americana chegou a bater em R$ 5,40, mas a alta perdeu força ao longo da manhã. Por volta das 12h25, o dólar era negociado a R$ 5,24, em queda de 1,06%. Já o Ibovespa subia 0,42%, aos 115.016 pontos. Na mínima da sessão até o momento, chegou a marcar 112.113 pontos.

Durante a campanha presidencial, Lula foi bastante vago nas suas propostas econômicas. Ele criticou o teto de gastos, por exemplo, mas não disse qual será a sua política fiscal. Também optou por não indicar um nome para liderar a área econômica - um dos cotados é Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central nos dois primeiros governos do petista.

"A volatilidade deve imperar nos próximos dias ao sabor da transição e dos nomes que comporão a equipe econômica", afirma Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da Órama.

O fato de o petista precisar negociar com um Congresso de perfil mais conservador também faz com que os investidores acreditem num governo mais pragmático na economia. "Há um Executivo de esquerda e um Legislativo de direita. Qualquer tipo de negociação vai ter de ser trabalhada bem entre as partes, e os riscos de uma política menos favorável ao mercado estão fora de jogo", diz Bruno Di Giacomo, diretor de investimentos da Nero Capital.

Estatais em queda

Embora o Ibovespa esteja em alta, as ações de estatais vão na contramão e recuam nesta segunda-feira. Os papéis da Petrobras e do Banco do Brasil caem mais de 2%.

"O nosso entendimento é que a Bolsa está atrativa, com muitos papéis com potencial de valorização", afirma Isabel Lemos, gestora de renda variável da Fator Administração de Recursos. "Mas, num primeiro momento, até algumas empresas com algum potencial passam por um ajuste, porque o investidor acredita que possa haver um pouco de intervenção (do governo)."

Estadão
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