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Master tem 1,6 milhão de credores com R$ 41 bilhões em ativos cobertos pelo FGC, diz o fundo

FGC pagará integralmente valor coberto pelo fundo, primeiro, e tentará recuperar o prejuízo com a venda de ativos do Master, depois

18 nov 2025 - 20h37
(atualizado às 21h16)
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BRASÍLIA - O Banco Master tem 1,6 milhão de clientes com R$ 41 bilhões de ativos cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), informou o fundo nesta terça-feira. Pela manhã, o Banco Central anunciou a liquidação do Master, o que significa o seu fechamento, mas o FGC será obrigado a honrar todos os depósitos do banco, no valor de R$ 250 mil por pessoa física.

"As instituições liquidadas possuem uma base estimada de 1,6 milhão de credores com depósitos e investimentos elegíveis ao pagamento da garantia, que somam um valor aproximado de R$ 41 bilhões", afirmou o FGC.

Liquidante do Master nomeada pelo Banco será feito pela l
Liquidante do Master nomeada pelo Banco será feito pela l
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

O FGC pagará integralmente os R$ 41 bilhões, mas poderá recuperar, futuramente, parte desses recursos com a venda de ativos do Master. Esse levantamento será feito pela liquidante nomeada pelo Banco Central, no caso, a EFB Regimes Especiais de Empresas.

"Todos os créditos enquadrados em nosso regulamento terão o processo de pagamento iniciado tão logo o levantamento dos dados dos credores seja concluído e disponibilizado ao FGC", afirmou o fundo.

Caberá à liquidante também organizar a fila de pagamentos.

Aplicativo para clientes

Com as informações em mãos, o FGC liberará a solicitação em seu aplicativo para que os credores cadastrem uma conta bancária para recebimento e enviem os documentos necessários (veja como aqui). O aplicativo pode ser baixado para Android e iOS. No caso de empresas credoras, um representante deve solicitar a garantia pelo Portal do Investidor do fundo. O pagamento será feito para uma conta com o mesmo CNPJ e nome da empresa.

Pessoas a par do assunto ouvidas pelo Estadão/Broadcast apontam que um plano para recomposição e reenquadramento do fundo de liquidez do FGC deve ser aprovado no ano que vem, provavelmente no primeiro semestre. Segundo o regimento do fundo, o plano pode levar à antecipação em cinco anos das contribuições mensais feitas pelas instituições financeiras.

Com cerca de R$ 120 bilhões em seu fundo de liquidez, o FGC vai se concentrar, de imediato, no pagamento dos investidores elegíveis, processo que deve começar em aproximadamente 30 dias, tempo médio registrado nos últimos cinco casos de liquidação.

O FGC alerta que não existem instituições ou empresas autorizadas ou credenciadas a intermediar o recebimento dos valores e que não cobra taxas nem solicita depósitos prévios.

Estadão
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