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Lula diz que inflação se resolve com 'dinheiro na mão do povo': 'Não tem macroeconomia ou câmbio'

Presidente afirmou que bancos públicos ampliaram capacidade de investimento, atuando no financiamento de diferentes setores, e defendeu intensificar ações

17 dez 2025 - 11h37
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SÃO PAULO E BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, 17, que problemas como a inflação são resolvidos quando há "dinheiro na mão do povo", e que "não tem macroeconomia, não tem câmbio" na solução de tais questões. A declaração foi feita durante a última reunião ministerial do ano.

"Não tem macroeconomia, não tem câmbio: se tiver dinheiro na mão do povo, está resolvido o nosso problema. Está resolvido o problema da industrialização, está resolvido o problema do consumo, está resolvido o problema da agricultura, está resolvido o problema da inflação", disse o petista. "Ou seja, eu acho que o que nós vamos demonstrar, como lição ao povo brasileiro, é que, na hora em que a gente consegue fazer com que o dinheiro circule."

Ao longo de sua fala, Lula salientou que os bancos públicos ampliaram significativamente sua capacidade de investimento em relação a períodos anteriores, atuando de maneira mais abrangente no financiamento de diferentes setores da economia. Ainda assim, ponderou que esse esforço precisa ser intensificado e defendeu a tese de que a ampliação da renda disponível para a população é um dos principais instrumentos para enfrentar os problemas econômicos do País.

"Eu tenho a impressão de que o povo ainda não sabe. Eu tenho a impressão de que nós ainda não conseguimos a narrativa correta para fazer com que o povo saiba fazer uma avaliação das coisas que aconteceram neste País", continuou. "E o ano que vem é o ano em que a gente tem a oportunidade."

Lula também avaliou que o processo eleitoral de 2026 tornará inevitável o posicionamento político de ministros e partidos que integram a base governista. Segundo o presidente, todos terão de se definir quanto ao discurso e às propostas que pretendem defender nas urnas. Nesse contexto, afirmou acreditar que o governo dispõe de uma força política expressiva, sustentada, entre outros fatores, pelo desempenho dos bancos públicos.

"Nós já anunciamos todas as políticas sociais que a gente tinha que anunciar", destacou. "Pode faltar uma ou outra que não deu tempo de anunciar, mas nós vamos saber como tratar isso no ano que vem."

Nesse sentido, Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin destacaram projetos em tramitação no Congresso que devem contribuir positivamente na imagem do governo federal. Eles lembraram que a votação da política tributária foi concluída na Câmara dos Deputados e que a matéria segue para análise do Senado, com expectativa de aprovação, e da assinatura na véspera de uma medida provisória (MP) destinada a reduzir os juros, para estimular o crédito e impulsionar a retomada da indústria de caminhões no País.

Estadão
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