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Lula cobra ministro por atraso no projeto de financiamento do Minha Casa Minha Vida da classe média

Presidente reclamou para a Caixa e para o ministro das Cidades, Jader Filho, que o prazo de 30 dias para conclusão do plano não foi cumprido; programa é aposta para eleições de 2026

1 ago 2025 - 13h41
(atualizado às 15h50)
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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou nesta sexta-feira, 1º, explicações da Caixa Econômica Federal e do ministro das Cidades, Jader Filho, sobre a demora na entrega do projeto para financiamento da faixa classe média do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) O programa é uma das apostas de Lula para as eleições de 2026.

Segundo Lula, o governo havia definido, em reunião realizada em junho, prazo de 30 dias para conclusão de um plano de financiamento alternativo para impulsionar a nova faixa, lançada neste ano - o que ainda não foi cumprido.

"A Caixa Econômica sabe que me deve uma explicação. O ministro das Cidades me deve uma explicação. Queremos apresentar o maior programa habitacional da história. Não só casa para os pobres, mas casa para a classe média", disse Lula durante cerimônia de entrega de moradias. "Fizemos a reunião em junho e pediram 30 dias para uma proposta definitiva. Já estamos no mês de agosto."

Durante o evento, Lula destacou que Jader terá papel central na execução da política habitacional do governo, mas reiterou as cobranças. "Jader vai ter que trabalhar mais e vai ser o ministro que mais fez casas no País", declarou.

O presidente afirmou que a meta da gestão é contratar duas milhões de moradias até o fim deste ano. Segundo ele, a aceleração das contratações é fundamental para garantir a entrega de unidades até o fim do mandato.

Jader Filho, afirmou que o novo projeto de financiamento da faixa voltado para a classe média, já disponível para contratações, precisa ser lançado com um limite na taxa de juros por parte do Banco Central.

"Nós temos que buscar aí a classe média, que tem hoje dificuldade de alcançar financiamento devido à questão da taxa de juros estar muito elevada, e com isso está faltando recursos para financiamento para a classe média", afirmou Jader.

O ministro das Cidades disse ainda que pretende ter uma reunião com Lula e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. Segundo Jader, sem o limite na taxa de juros e o financiamento de até 80% do valor do imóvel discutido pelo BC, não é possível lançar a iniciativa desejada por Lula.

"Nós estamos aguardando agora o novo diálogo com o Banco Central, mas já deixamos claro a posição do governo, do Ministério das Cidades é que tem que ter um teto em relação aos juros e que 80% desses recursos sejam destinados somente e exclusivamente para a habitação. O Ministério da Cidade compreende que tem que ter essas duas condições para que a gente possa fazer esse lançamento. Fora disso, eu acredito que ou a gente lança desse jeito, ou a gente não deveria lançar esse programa", afirmou o ministro das Cidades.

Estadão
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