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João Fukunaga deixa a presidência da Previ para assumir diretoria na EloPar

Executivo será substituído pelo diretor de Participações, Márcio Chiumento; resultados da Previ estão na mira do TCU após déficit bilionário em 2024

17 out 2025 - 14h16
(atualizado às 14h41)
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O presidente da Previ, João Luiz Fukunaga, renunciou nesta sexta-feira, 17, ao cargo em reunião do Conselho Deliberativo do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Em seu lugar, assume o diretor de Participações, Márcio Chiumento. Fukunaga vai ocupar a diretoria de Relações Governamentais e ASG da EloPar, holding formada por uma parceria entre BB e Bradesco.

João Luiz Fukunaga deixou a presidência da Previ para assumir diretoria da EloPar.
João Luiz Fukunaga deixou a presidência da Previ para assumir diretoria da EloPar.
Foto: Divulgação/Previ / Estadão

A Previ é a maior entidade fechada de previdência do País, e seus resultados estão na mira do Tribunal de Contas da União (TCU) devido a um déficit de R$ 17,4 bilhões em 2024. O resultado negativo veio após um superávit de R$ 9,8 bilhões em 2023 e já foi revertido em 2025, mas a investigação desgastou a imagem de Fukunaga antes da conclusão do processo.

Chiumento, que assume a presidência da entidade, é mestre em Gestão e Inovação, graduado em Direito e possui MBA em Negócios Financeiros pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Funcionário de carreira do BB, desde 2000 já ocupou cargos de liderança em áreas de Clientes, Estratégia e Produtos do segmento Setor Público.

Ele também foi ouvidor-geral do BB, gerente executivo na Diretoria de Atendimento e Canais e gerente de administração na Superintendência de Varejo, entre outros. Atualmente, ele integra o conselho de administração da Neoenergia e é vice-presidente do conselho de administração da Tupy.

Chiumento chegou à Previ como indicação direta da presidente do BB, Tarciana Medeiros. Na governança da Previ, a presidência e as diretorias de Participações e Investimentos são preenchidas com nomes apresentados pelo patrocinador, o BB. Já os cargos de diretor de Administração, de Planejamento e de Seguridade são preenchidos por meio de eleição entre os associados.

Ele vai cumprir o mandato de Fukunaga, que se encerra em 31 de maio de 2026. Então, pode ser reconduzido pela presidência do BB, hipótese na qual fontes da Previ apostam.

Pessoas próximas à entidade destacam que Chiumento tem perfil técnico, sem ligação ou histórico político partidário - diferente de Fukunaga, que foi dirigente sindical com relações próximas a altas instâncias do Partido dos Trabalhadores (PT).

Estadão
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