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Indústria de seguros corta previsão de crescimento no ano para 1,9%, de 10,1% antes

4 nov 2025 - 13h53
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O mercado segurador deve crescer 1,9% neste ano, conforme previsão de entidades do setor, uma forte redução frente à estimativa anterior, de dezembro de 2024, de expansão de 10,1%, com a piora atribuída à cobrança do IOF em planos de previdência no regime VGBL e cortes na subvenção ao seguro rural.

A nova projeção foi divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).

"A cobrança de IOF sobre o VGBL contraria os esforços do mercado segurador para estimular a poupança de longo prazo", afirmam as entidades em um comunicado, com prognóstico de queda de 19,4% na captação do produto em 2025.

A nova regra, explicam, que impôs a alíquota de 5% para aportes acima de R$300 mil neste ano e acima de R$600 mil a partir de 2026, afetou o desempenho do segmento entre janeiro e agosto deste ano, com as contribuições da previdência registrando queda de 15,2% ante o mesmo período de 2024.

No caso dos cortes na subvenção ao seguro rural, o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, afirmou que, sem esse apoio, muitos agricultores deixam de contratar seguros, expondo-se a riscos climáticos e de mercado. Atualmente, apenas 2,3% dos 97 milhões de hectares plantados possuem cobertura.

A previsão é de que o seguro rural deve fechar o ano com retração de, pelo menos, 2,7%. Entre janeiro e agosto deste ano, arrecadou R$8,7 bilhões, queda de 6,7%.

"Grande parte dos recursos previstos sequer é executada, o que compromete a proteção dos pequenos e médios produtores, justamente os mais vulneráveis a perdas", afirmou Oliveira.

"É preciso ampliar os mecanismos de cobertura, pois, sem expansão e maior previsibilidade dos fundos, o setor agropecuário corre sérios riscos nos próximos anos", afirmou.

As entidades apontaram como destaques positivos para o ano os segmentos de seguro para automóvel, que deve crescer 6,4%; habitacional, que deve apurar uma expansão de 12,9%; de risco de engenharia, com estimativa de aumento de 34,6%; e de vida com prognóstico de incremento de 11,6%.

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