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Ibovespa avança com exterior benigno e foco em reabertura de economias; Itaú sobe

5 mai 2020 - 10h27
(atualizado às 10h31)
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A bolsa paulista ensaiava melhora nesta terça-feira, após duas quedas consecutivas, encontrando respaldo em notícias sobre reabertura de economias no exterior, enquanto investidores repercutem números do primeiro trimestre do Itaú Unibanco.

09/05/2016
REUTERS/Paulo Whitaker
09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Às 10:22, o Ibovespa subia 1,48%, a 80.041,53 pontos.

Na visão da equipe da Guide Investimentos, o viés benigno em mercados acionários globais encontra apoio na continuidade no movimento de reabertura econômica ao redor do mundo, conforme relatório a clientes enviado mais cedo.

No velho continente, governadores regionais da Alemanha vão definir medidas para aliviar mais as restrições impostas pela pandemia de coronavírus em teleconferência com a chanceler Angela Merkel na quarta-feira, disseram à Reuters duas pessoas familiarizadas com o assunto na segunda-feira.

Nos EUA, por sua vez, a Califórnia anunciou na segunda-feira os primeiros passos para reativar a economia do Estado, dando uma luz verde para as lojas abrirem esta semana, embora com restrições.

Em Londres, o FTSE 100 subia 1,7%, enquanto, em Nova York, o futuro do S&P 500 avançava 1,3%.

"Há uma sensação crescente de que o pior para a economia global é agora, enquanto os confinamentos estão ocorrendo e os tratamentos contra o coronavírus não são comprovados... A partir daqui só melhora, conforme os confinamentos serão amenizados e tratamentos, encontrados", afirmou o analista Jasper Lawler, chefe de pesquisa do London Capital Group.

Da cena brasileira, o noticiário corporativo destaca o balanço do maior banco do país, o Itaú Unibanco, que ampliou fortemente a provisão para perdas esperadas com calotes devido aos desdobramentos do coronavírus. As ações do banco subiam 1,28%.

No panorama político-econômico, a Câmara dos Deputados concluiu na noite de segunda-feira a aprovação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento de Guerra, que separa o orçamento dos gastos destinados ao combate à pandemia do Orçamento Geral da União.

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