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Grupo Eternit pede recuperação judicial e cita impacto de proibição do uso de amianto

20 mar 2018 - 07h42
(atualizado às 08h21)
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A empresa produtora de material para construção Eternit e suas controladas entraram com pedido recuperação judicial em uma comarca da capital de São Paulo, em uma tentativa para preservar a continuidade de suas atividades em meio a restrições à produção de amianto, disse o grupo em fato relevante divulgado nesta terça-feira.

Prédio da empresa produtora de material para construção Eternit em Viena, na Áustria 07/04/2016 REUTERS/Heinz-Peter Bader
Prédio da empresa produtora de material para construção Eternit em Viena, na Áustria 07/04/2016 REUTERS/Heinz-Peter Bader
Foto: Reuters

A empresa disse que as discussões legais sobre a extração, industrialização e utilização de amianto vêm impactando as operações do grupo, além de limitar o acesso da companhia a novas linhas de credito.

O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu no fim de novembro a extração, industrialização e comercialização do amianto variedade crisotila, produto largamente utilizado no país na fabricação de telhas e caixas d'água.

A empresa também citou a persistente deterioracão dos fundamentos da economia que afetaram "drasticamente os setores de construção civil e louças sanitárias, justamente os mercados atendidos pelo Grupo Eternit ".

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