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Governo Lula diz que 'acompanha com atenção' aumento de tarifas do México com impacto sobre o Brasil

Expectativa é de que novas tarifas entrem em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026

12 dez 2025 - 19h41
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BRASÍLIA - O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) informou que o governo brasileiro acompanha com atenção a reforma tarifária aprovada pelo Congresso mexicano, que incidirá sobre importações provenientes de todos os países que não possuam acordos de livre comércio com o México.

Em nota divulgada na noite desta sexta-feira, 12, a pasta chefiada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin disse aguardar a publicação do texto final da lei para avaliar seus impactos sobre as exportações brasileiras.

Esta é a primeira manifestação oficial do governo brasileiro desde que o Congresso mexicano aprovou, na quarta-feira, 10, um aumento de pelo menos 35% nas tarifas de importação de 1,4 mil produtos de 12 países com os quais não possui acordos comerciais, entre eles o Brasil e a China - este último o principal país afetado. A expectativa é de que as novas tarifas entrem em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026.

Segundo o Mdic, a elevação tarifária não deverá afetar a maior parte do comércio bilateral no setor automotivo, que já conta com acordo setorial de livre comércio (Acordo de Complementação Econômica nº 55 - ACE-55).

Mas sustentou que as possíveis medidas do governo mexicano causam preocupação de que o aumento tarifário possa erodir as preferências bilaterais existentes para outros setores e impactar negativamente o comércio e investimentos entre os dois países, a depender das listas finais publicadas.

"Brasil e México mantêm relação econômica e política marcada por diálogo franco e visão estratégica compartilhada", prossegue o texto. Foi informado ainda que o governo tem mantido contato com autoridades mexicanas para tratar dos possíveis efeitos das mudanças tarifárias.

Por fim, a nota colocou que o governo brasileiro reforçou a defesa de decisões unilaterais que possam afetar o comércio bilateral sejam examinadas "à luz do compromisso mútuo com a previsibilidade, a segurança jurídica e o aprofundamento da integração produtiva".

E disse que o Brasil "seguirá engajado em diálogo construtivo com o México", com o objetivo de preservar o ambiente positivo de cooperação e assegurar condições favoráveis ao comércio e aos investimentos entre os dois países.

Estadão
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