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FMI reduz para 0,3% previsão de crescimento do PIB do Brasil

​Pela previsão do FMI, o crescimento brasileiro deverá ficar abaixo da média global, que também foi revisada para baixo

7 out 2014 - 10h23
(atualizado às 15h07)
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Un hombre reflejado en una pantalla que muestra índices económicos en la Bolsa de Valores de Sao Paulo. Imagen de archivo, 17 septiembre, 2001. El principal índice de acciones de Brasil subió hasta un 8 por ciento el lunes por la mañana, impulsado por el desempeño del candidato opositor Aécio Neves en la primera vuelta de las elecciones presidenciales del domingo.
Un hombre reflejado en una pantalla que muestra índices económicos en la Bolsa de Valores de Sao Paulo. Imagen de archivo, 17 septiembre, 2001. El principal índice de acciones de Brasil subió hasta un 8 por ciento el lunes por la mañana, impulsado por el desempeño del candidato opositor Aécio Neves en la primera vuelta de las elecciones presidenciales del domingo.
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo, pela sexta vez seguida, a previsão de crescimento do Brasil neste ano, para 0,3%. A projeção anterior do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de julho, era de expansão de 1,3%, segundo o relatório World Economic Outlook (Perspectivas da Economia Global), divulgado nesta terça-feira em Washington.

O Fundo também reduziu suas projeções para 2015: avanço de 1,4%, abaixo dos 2% esperados anteriormente. As projeções para o PIB brasileiro estão abaixo do que espera o governo, mas ainda acima do previsto pelo mercado.

O relatório cortou, ainda, as previsões de crescimento para as economias da zona do euro, Japão, América Latina, outros países emergentes e a média mundial.

O Ministério da Fazenda diz que o Brasil deverá crescer 0,9% neste ano, mas analistas consultados no último relatório Focus, divulgado na segunda-feira pelo Banco Central, apostam em crescimento de 0,24% em 2014 e de 1% em 2015.

O FMI projeta ainda que a inflação no Brasil se mantenha em torno do teto da meta, em 6,3% neste ano e 5,9% em 2015, e que o desemprego fique em 5,5% neste ano e 6,1% no próximo. O limite estipulado pelo BC é de 6,5%.

Abaixo da média

Pela previsão do FMI, o crescimento brasileiro deverá ficar abaixo da média global, que também foi revisada para baixo e agora está projetada em 3,3% em 2014 e 3,8% em 2015.

Também ficará abaixo das projeções para economias emergentes e em desenvolvimento - 4,4% neste ano e 5% no ano que vem - e para a região da América Latina e Caribe - 1,3% em 2014 e 2,2% em 2015.

O relatório ressalta que "a fraca competitividade, baixa confiança empresarial e condições financeiras mais apertadas reprimiram os investimentos" no Brasil. O documento diz ainda que a atual moderação no emprego e no crescimento do crédito estão pesando sobre o consumo.

Segundo o FMI, esses fatores "deverão manter o crescimento (brasileiro) deprimido na maior parte de 2014-2015". O relatório menciona ainda a necessidade de que países como o Brasil - citado ao lado da Turquia -, em que altas taxas de dívida externa aumentam a exposição a riscos, incrementem suas taxas de poupança doméstica, "inclusive por meio de finanças públicas mais fortes".

Economia global

O Brasil não é o único país a ter sua projeção de crescimento revisada para baixo no novo relatório. As previsões para economias da zona do euro, Japão, América Latina, economias emergentes e a média global também são menores que as divulgadas anteriormente.

"As taxas potenciais de crescimento estão sendo revisadas para baixo, e esses prospectos piorados estão, por sua vez, afetando a confiança, a demanda e o crescimento", disse o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, ao apresentar o relatório. "O crescimento mundial é medíocre e pior do que esperávamos em julho", afirmou.

De acordo com o FMI, a recuperação global continua irregular. No caso das economias emergentes, o relatório observa que "estão se ajustando a taxas de crescimento mais baixas das que foram registradas durante o boom pré-crise e durante a recuperação pós-crise".

Ainda assim, os números do Brasil ficam abaixo da maioria dos países da América do Sul e dos Brics - grupo formado também por Rússia, Índia, China e África do Sul.

Entre 10 países sul-americanos analisados, o crescimento brasileiro só supera as projeções para Argentina (de -1,7% em 2014 e -1,5% em 2015) e Venezuela (-3% e -1%).

Entre os Brics, somente a Rússia, que enfrenta sanções em meio ao conflito com a Ucrânia, tem projeções menores que as do Brasil, de 0,2% neste ano e 0,5% no próximo.

Estados Unidos

O FMI alerta que os riscos à economia global aumentaram desde abril. Entre os riscos de curto prazo, o relatório cita a piora em tensões geopolíticas. No médio prazo, há a estagnação e baixo potencial de crescimento nas economias avançadas e o declínio no potencial de crescimento dos mercados emergentes.

Um dos poucos países a terem sua projeção de crescimento revisada para cima foram os Estados Unidos, que deverão crescer 2,2% neste ano e 3,1% em 2015.

"Depois de um primeiro trimestre surpreendentemente tímido, a atividade ganhou ritmo no segundo trimestre, e as evidências são de que a fraqueza era em sua maior parte temporária", diz o FMI.

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