Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

FMI eleva para 2,3% projeção para PIB do Brasil em 2025, apesar de tarifas de Trump

Fundo havia cortado estimativa de crescimento do País em janeiro, em meio às incertezas comerciais; documento reforça alerta para a situação fiscal

29 jul 2025 - 10h46
Compartilhar
Exibir comentários

WASHINGTON - O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou suas projeções para a economia brasileira, a despeito do temor em torno do impacto das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O organismo espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresça 2,3% neste ano, acima dos 2,0% projetados em janeiro. Trata-se de uma desaceleração em relação à expansão de 3,4% registrada no ano passado.

Para 2026, o Fundo prevê leve desaceleração, com alta de 2,1%. Nesse caso, a projeção teve melhora de 0,1 ponto porcentual ante a estimativa anterior. As novas projeções constam do relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado nesta terça-feira, 29.

Em janeiro, o FMI havia feito o movimento contrário, cortando a projeção de crescimento do Brasil em meio às incertezas comerciais geradas pelo tarifaço de Trump. O Brasil foi taxado em 50%, maior alíquota até o momento, prevista para entrar em vigor na sexta-feira, 1º.

FMI destacou moderação da economia brasileira depois do forte crescimento dos últimos três anos
FMI destacou moderação da economia brasileira depois do forte crescimento dos últimos três anos
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

Após concluir missão no País, em julho, o fundo destacou a moderação da economia brasileira depois do forte crescimento dos últimos três anos. "Espera-se que o crescimento modere de 3,4% em 2024 para 2,3% em 2025, em meio a condições monetárias e financeiras restritivas, redução do apoio fiscal e incerteza política global elevada", avalia o organismo.

No médio prazo, o FMI vê o ritmo de expansão doméstica acelerando para 2,5%.

Paralelamente, o fundo reforça o alerta para a situação fiscal de países como Brasil, França e Estados Unidos. "Prevê-se que várias economias, incluindo o Brasil, a França e os Estados Unidos, apresentem grandes déficits fiscais em um contexto de níveis historicamente elevados de dívida pública", destaca o relatório.

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade