Fipe indica alta da inflação em São Paulo em setembro
Depois de baixar de 0,85% para 0,56%, na virada de julho para agosto, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, alcançou 0,66%, no fechamento de setembro. Desde janeiro deste ano, a inflação medida pela Fipe acumula aumento de 8,06% e, desde setembro do ano passado, 9,76%.
A maior pressão inflacionária continua sendo registrada no grupo habitação, com alta de 1,38%. Essa taxa, no entanto, indica redução na intensidade de aumento já que, em agosto, essa despesa teve alta de 1,51%. Desde setembro do ano passado, habitação acumula elevação de 12,19%.
Cinco dos sete grupos pesquisados indicaram avanços, entre eles alimentação. Na média, os alimentos ficaram 0,04% mais baratos. Em agosto, os preços recuaram de forma mais expressiva: 0,52%. Em despesas pessoais, o índice subiu de 0,95% para 0,99%; em vestuário, de 0,26% para 0,52%; em educação, de 0,11% para 0,29%; e, em transportes, de 0,05% para 0,14%.
Já em saúde, o IPC caiu de 1,1% para 0,78%.
Média semanal
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em cinco das sete capitais medidas pela Fundação Getulio Vargas
entre agosto e setembro deste ano. A maior alta foi registrada em Brasília (0,88 ponto percentual). A taxa da capital federal passou de 0,36% em agosto para 1,24% em setembro.
Também tiveram avanços as taxas de Salvador (0,56 ponto percentual, ao passar de -0,26% para 0,3%), Recife (0,34 ponto percentual, ao passar de 0,07% para 0,41%), São Paulo (0,25 ponto percentual, ao passar de 0,12% para 0,37%) e Belo Horizonte (0,13 ponto percentual, ao passar de 0,14% para 0,27%).
O Rio de Janeiro manteve a mesma taxa (0,15%). A taxa de inflação de Porto Alegre caiu de 0,8% em agosto para 0,56% em setembro. A média nacional, divulgada ontem (1º), ficou em 0,42% em setembro, 0,2 ponto percentual acima da taxa de 0,22% de agosto.