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Ex-executivo de banco faz curso de gastronomia, vira padeiro ‘gourmet’ e vibra com faturamento

Formado em tecnologia e em administração, Jamal Cotait Filho, 61 anos, é dono da Academia do Pão

22 jul 2025 - 04h59
(atualizado às 12h04)
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Jamal Cotait Filho, 61 anos, é dono da Academia do Pão, que fica na Rua Afonso de Freitas, 662 Paraíso-SP
Jamal Cotait Filho, 61 anos, é dono da Academia do Pão, que fica na Rua Afonso de Freitas, 662 Paraíso-SP
Foto: Divulgação

Quando começou a trabalhar aos 14 anos como office-boy, Jamal Cotait Filho, de 61 anos, não imaginava que depois de construir uma carreira de sucesso na área de dados em bancos, como Itaú Unibanco e Bank Boston, colocaria o avental para se jogar no empreendedorismo como padeiro. Formado em tecnologia e em administração, o paranaense se aposentou em 2015 e resolveu fazer da atividade que já era um hobby nas horas vagas, o seu principal projeto de vida.

Depois de fazer um curso de gastronomia e com um investimento inicial de R$ 120 mil, Jamal criou a Academia do Pão, casa de pães artesanais que fica no bairro Paraíso, na Zona Sul de São Paulo, em 2016. Com quase 10 anos de negócio, Jamal contou que pensou que as vendas durariam pouco tempo e que depois iria curtir a vida, mas o negócio deu tão certo que ele abriu mão dos seus planos de viajar o mundo com a esposa, também aposentada, para focar em vender pão profissionalmente.

“A minha proposta era ter a Academia do Pão durante uns 4 ou 5 anos porque daí minhas filhas teriam entrado na faculdade, minha esposa já teria se aposentado, e a gente ia curtir a vida, viajar, etc. Acontece que quando chegou em 2021, quando completou 5 anos e minhas filhas entraram na faculdade, o negócio estava indo super bem. Aí eu falei, ‘pô, se o negócio está indo bem, por que eu vou parar com o negócio?’ Foi aí que eu acabei decidindo continuar vendendo os pães”, conta.

Com um crescimento a cada ano de 20% nas vendas e um faturamento anual previsto para este ano de R$ 2,4 milhões, na Academia do Pão, diferentemente das padarias convencionais, todos os pães (25 tipos, no total) são de fermentação natural, ou seja, sem aditivos químicos e com processo de fabricação mais lento. Entre as 4 mil toneladas de pães produzidas no mês, alguns se destacam: o multigrão, o pão de figo, de cacau com cranberry, de provolone, damasco e alecrim.

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“Tudo que a gente faz aqui é artesanal. O único equipamento que a gente tem que é mecânico é a masseira pelo volume de massa de pão que a gente faz. Quando eu decidi empreender eu queria alguma coisa que fosse pequena e personalizada. A fermentação natural era o que mais me atraía, porque eram pães saudáveis, de boa qualidade”, afirma Jamal.

Farinha, água e sal

Inicialmente, Jamal atendia a encomendas de amigos, mas o cheirinho de pão assando logo atraiu a vizinhança
Inicialmente, Jamal atendia a encomendas de amigos, mas o cheirinho de pão assando logo atraiu a vizinhança
Foto: Divulgação

O cheirinho de pão fresco que invade a vizinhança é o melhor cartão de vista da Academia do Pão, segundo Jamal. Mesmo com apenas três ingredientes, --farinha, água e sal-- ele garante que cada pão é singular. “O nome é Academia do Pão, no singular, porque cada pão é único. Essa é a proposta. Cada pão é modelado individualmente”, ressalta o empreendedor. 

A Academia do Pão, que também funciona por encomendas, abre das 9h às 19h de segunda a sexta-feira e das 9h às 17h no sábado. Antes de longas filas se formarem na porta do estabelecimento todos os dias, o empresário cuida do preparo dos pães pondo, literalmente, a mão na massa. Aos domingos a casa de pães não funciona. 

Jamal produzido a massa do pão de fermentação natural
Jamal produzido a massa do pão de fermentação natural
Foto: Divulgação

Jamal, que frisa que seu negócio embora seja venda de pães não é uma padaria, pensa em expandir a Academia do Pão. Ele contou que quer aumentar o espaço  atual da casa para ter uma capacidade de produção maior e estuda, também, um modelo de franquias. Atualmente, o ticket médio da Academia do Pão é de R$ 65 por pessoa. O pão mais barato, uma banette tradicional, custa R$ 6, e o mais caro, de calabresa com pimenta biquinho, R$ 52. 

Fonte: Redação Terra
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