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Energia impulsiona inflação na zona do euro em setembro mas núcleo desacelera

17 out 2018 - 07h10
(atualizado às 07h43)
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A inflação na zona do euro acelerou em setembro em linha com as expectativas do mercado devido principalmente ao salto nos preços de energia, mas o núcleo da alta dos preços perdeu força, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira.

Imagem ilustrativa de moedas de euro 12/12/2011 REUTERS/Tony Gentile
Imagem ilustrativa de moedas de euro 12/12/2011 REUTERS/Tony Gentile
Foto: Reuters

A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou que os preços ao consumidor nos 19 países que usam o euro avançaram 0,5 por cento em setembro sobre o mês anterior, registrando uma alta de 2,1 por cento na comparação anual, igualando as expectativas de economistas consultados pela Reuters.

Os preços da energia deram a maior contribuição para o resultado anual, de 0,9 ponto percentual, contra 0,57 ponto de serviços e 0,51 ponto de alimentos, álcool e tabaco.

Excluindo os preços voláteis de energia e alimentos não processados, o que o Banco Central Europeu chama de núcleo da inflação, os preços aumentaram 0,3 por cento na base mensal e 1,1 por cento na comparação anual, desacelerando sobre 1,2 por cento em agosto e 1,3 por cento em julho.

O BCE quer manter a inflação abaixo mas próxima de 2 por cento em um horizonte de dois anos e planeja interromper no final do ano o programa de compras de títulos governamentais no mercado secundário que tinha o objetivo de impulsionar a inflação para mais perto da meta.

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