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Ela vendia lingerie de porta em porta e hoje fatura R$ 7 milhões

Ângela de Cássia Freire foi de sacoleira a líder do segmento de lingeries modeladoras com a Yang

17 dez 2022 - 06h00
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Ângela de Cássia Freire
Ângela de Cássia Freire
Foto: Divulgação

Nos idos de 1997, a discussão sobre empoderamento e independência das mulheres não estava tão em voga como nos dias atuais. No entanto, foi justamente naquela época que a empresária paulista Ângela de Cássia Freire vislumbrou a ambição de fortalecer as mulheres que queriam se emancipar financeiramente.

Ela começou a vender de porta a porta um catálogo de roupas íntimas que até hoje permanece inovador, com lingeries modeladoras e voltadas a todos os tipos de corpos. 

“O meu método modelador começou em 1997, com investimento inicial de R$ 3 mil”, diz Ângela, que comprava os tecidos em São Paulo para vender em Caxias do Sul-RS. 

Mais tarde, ela passou a estabelecer um canal de vendas com mulheres que tentavam adquirir independência financeira e vendiam os produtos como sacoleiras, batendo na porta dos potenciais clientes. 

“Quando eu vi, uns seis meses depois, já havia 60 ou 70 revendedores, a grande maioria de mulheres”. lembra ela.

O início de um negócio de moda íntima

Sete anos depois, nascia a Yang, marca de moda íntima modeladora. Em 2004, a empresa abriu seu primeiro escritório em Caxias do Sul. 

“Levamos autoestima e estilo para as mulheres. Tiramos as faixas modeladoras do pós-operatório para levá-las aos guarda-roupas das mulheres que querem se sentir melhor com seus corpos. Nosso propósito sempre foi a transformação”, conta a empresária. “Não só empoderamos como damos liberdade para as mulheres pensando nos biotipos delas.”

O negócio chega agora à maioridade e, em seu 18º aniversário, ainda tem parte de suas vendas direcionada ao público que passa por algum tipo de intervenção cirúrgica. Há também uma linha voltada para as gestantes e para o pós-parto. 

“A gente quis tirar essa característica 'broxante' das roupas terapêuticas, de pós-operatório e pós-parto. Dá para ficar bonita e atraente em qualquer momento”, diz a fundadora da marca. 

Meta de faturamento de R$ 10 milhões 

Com duas lojas próprias e outras nove licenciadas, a marca hoje está acelerando a sua expansão. A empresa se destaca pelo fato de ter produção e fábrica próprias, o que dá mais liberdade de criação e garante um padrão de qualidade altíssimo ― fator que é preponderante para uma rede de franquia.  

Em 2022, a empresa anunciou uma sociedade com a aceleradora de franquias 300 Franchising. O que era uma empreitada modesta, com aporte inicial de R$ 3 mil, virou um negócio milionário: em 2020 e 2021, anos em que a economia e o consumo foram abalados por conta da pandemia de Covid-19, a empresa faturou R$ 4,5 milhões e R$ 7,2 milhões, respectivamente. 

Em 2022, a marca projeta fechar o ano com R$ 10 milhões, tendo em vista a expansão com apoio da 300 Franchising.  

Raio-X 

  • • Investimento inicial: a partir de R$ 160 mil 
  • • Taxa de Franquia: R$ 35 mil 
  • • Capital de giro: R$ 20 mil 
  • • Royalties: 3% 
  • • Fundo de propaganda: não tem ainda, mas no futuro será 5%, mas reinvestidos no local  
  • • Área mínima de uma unidade: 45 m2 
  • • Número mínimo de pessoas na operação: 2 vendedores mais um gerente 
  • • Faturamento médio: R$ 80 mil  
  • • Lucro:  22% de margem líquida 
  • • Prazo de retorno do investimento: 18 meses 
Redação Dinheiro em Dia
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