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Economia fraca pressiona empresas brasileiras, diz Moody's

Em relatório, agência de risco cita que as companhias nacionais têm enfrentado maior risco à liquidez desde o ano passado

13 mai 2015 - 15h43
(atualizado em 14/5/2015 às 10h28)
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Moody's elevou para 32% o percentual de empresas no Brasil com risco de liquidez
Moody's elevou para 32% o percentual de empresas no Brasil com risco de liquidez
Foto: Brendan McDermid / Reuters

O risco à liquidez das empresas brasileiras não financeiras aumentou desde o ano passado, embora os recursos de financiamento devam continuar adequados até meados de 2016, afirmou a agência de classificação de risco Moody's.

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Em relatório desta quarta-feira, que avalia 47 companhias brasileiras não financeiras, a Moody's citou deterioração macroeconômica, preços mais baixos de commodities e acesso mais restrito a mercados de capitais como fatores que têm pesado sobre resultados de muitas delas.

"O ambiente macroeconômico brasileiro erodiu severamente desde 2014, com a aceleração da inflação e a taxa de emprego parecendo mais frágil", disse o analista Erick Rodrigues, da Moody's. "Junto com a acentuada queda na confiança dos consumidores e investidores, estas questões levantam dúvidas sobre as perspectivas de crescimento do País no médio prazo, com companhias expostas à economia doméstica e preços de commodities na lista das mais vulneráveis", acrescentou.

O percentual de companhias brasileiras avaliadas pela Moody's com risco elevado de liquidez subiu para 32%, ante 19% entre 2013 e 2014, afirmou Rodrigues.

Os setores de petróleo e gás, proteína e agricultura representam juntos pouco mais de metade da dívida que vence até meados de 2017, com a Petrobras representando cerca de um terço da dívida corporativa que vence até lá e as empresas de alimentos BRF, JBS e Marfrig responsáveis pela maior parte da dívida a vencer do setor de proteínas e agricultura, segundo a Moody's.

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