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Dólar sobe e fecha aos R$5,58, com guerra tarifária no radar

A moeda norte-americana acumula ganho de 2,57% nas últimas quatro sessões

14 jul 2025 - 17h10
(atualizado às 17h45)
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Resumo
O dólar fechou em alta a R$5,58, acumulando ganho de 2,57% em quatro sessões, impulsionado pela guerra tarifária iniciada pelos EUA, que anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.
Imagem ilustrativa de notas de dólar
17/07/2022
REUTERS/Dado Ruvic
Imagem ilustrativa de notas de dólar 17/07/2022 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

O dólar subiu pela quarta sessão consecutiva ante o real nesta segunda-feira, 14, novamente refletindo o desconforto do mercado com a guerra tarifária desencadeada pelos Estados Unidos e seus efeitos sobre a economia brasileira.

A moeda norte-americana à vista fechou com elevação de 0,69%, aos R$5,5865, no maior valor de fechamento desde 5 de junho, quando encerrou em R$5,5871. A divisa acumulou ganho de 2,57% nas últimas quatro sessões, com as cotações incorporando prêmios de risco após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter anunciado na quarta-feira uma tarifa de 50% sobre os produtos comprados do Brasil.

Às 17h14, na B3, o dólar para agosto -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,29%, aos R$5,6085.

Pela manhã o dólar demonstrou maior indecisão no Brasil, chegando a oscilar no território negativo em alguns momentos, mas durante a tarde a divisa se firmou em alta, acompanhando o avanço da moeda norte-americana no exterior.

Por trás do movimento estavam as incertezas em torno da guerra comercial desencadeada pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Depois da tarifa de 50% para o Brasil, Trump ameaçou a União Europeia e o México com uma cobrança de 30%.

Ativo que reflete mais diretamente os receios em relação à guerra tarifária, o dólar saiu de uma cotação mínima de R$5,5447 (-0,06%) às 10h58 para uma máxima de R$5,5940 (+0,83%) às 16h44, já na reta final da sessão do mercado à vista, logo após a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará nesta segunda-feira o decreto que regulamenta a lei brasileira de reciprocidade -- ferramenta fundamental para que o país possa retaliar os EUA na guerra tarifária.

A liquidez menor favoreceu o pico do dólar, com a negociação da moeda para agosto somando menos de 150 mil contratos neste fim de tarde.

No exterior, a moeda norte-americana também tinha ganhos ante boa parte das demais divisas, incluindo o iene, o euro e a libra. Às 17h16, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,21%, a 98,094.

Pela manhã, em sua operação diária de rolagem, o Banco Central vendeu toda a oferta de 35.000 contratos de swap cambial tradicional.

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