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Dólar recua e fecha semana a R$ 2,67 em movimento de ajuste

26 dez 2014 - 19h29
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Una lámina de dólares americanos vista durante su etapa de producción en Washington. Imagen de archivo, 14 noviembre, 2014. Los inversores reducían sus posiciones en dólares en una sesión con pocos negocios el miércoles, lo que presionaba a la divisa estadounidense desde un máximo de casi nueve años luego de que sólidos datos económicos en Estados Unidos consolidaran las perspectivas de que la Fed elevará sus tasas de interés.
Una lámina de dólares americanos vista durante su etapa de producción en Washington. Imagen de archivo, 14 noviembre, 2014. Los inversores reducían sus posiciones en dólares en una sesión con pocos negocios el miércoles, lo que presionaba a la divisa estadounidense desde un máximo de casi nueve años luego de que sólidos datos económicos en Estados Unidos consolidaran las perspectivas de que la Fed elevará sus tasas de interés.
Foto: Gary Cameron / Reuters

O dólar caiu ante o real nesta sexta-feira, com investidores aproveitando a ausência de divulgação de dados econômicos relevantes para corrigir parte da alta recente da divisa. A moeda americana recuou 0,83%, alcançando R$ 2,6741 na venda.

Segundo dados da BM&F, o volume financeiro ficou em torno de US$ 1,4 bilhão (aproximadamente R$ 3,75 bilhões). Na semana, o dólar teve alta de 0,63%.

"O movimento hoje foi de correção da alta de terça-feira que foi um pouco exagerada", disse Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria. Na terça, a divisa americana subiu 1,64% ante o real, a R$ 2,7045 na venda, repercutindo o dado sobre o crescimento da economia dos Estados Unidos.

O mercado ficou fechado na véspera devido ao feriado de Natal e os investidores também já se preparam para as festas de Reveillón.

Nos próximos dias, as cotações podem ficar mais voláteis antes do fechamento da Ptax do ano, a referência para uma série de contratos financeiros calculada pelo Banco Central (BC).

Leilão de dólares

Com apenas alguns dias úteis para o fim de 2014, o BC ainda não detalhou os volumes de swaps cambiais --derivativos que equivalem à venda de dólares no mercado futuro-- que serão oferecidos no próximo ano dentro de seu programa de intervenção.

O presidente do órgão monetário, Alexandre Tombini, já disse que a oferta diária de swap pode ser reduzida para até US$ 50 milhões. Atualmente, a autoridade monetária oferece o equivalente a US$ 200 milhões em swaps diariamente.

"Pela lógica, o BC reduziria a oferta (diária de swaps), mas não pode fazer porque a pressão de alta no dólar cresceria, o que é ruim para a inflação", afirmou o gerente de câmbio da corretora TOV, Reginaldo Siaca, para quem a moeda americana continuará rondando os R$ 2,70 no curto prazo.

No ano, o dólar acumula alta de 13,4% sobre o real.

Nesta manhã, o BC deu continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, ofertando até 4 mil swaps cambiais, com volume equivalente a US$ 196,3 milhões. Foram 2,05 mil papéis com vencimento em 1º de setembro de 2015 e 1,95 mil para 1º de dezembro de 2015.

O BC também vendeu a oferta total de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de janeiro, que equivalem a US$ 9,827 bilhões. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 90% do lote total.

Os investidores também vão continuar atentos ao noticiário sobre a nova equipe econômica da presidente Dilma Roussef --encabeçada pelos ministros indicados Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento), além de Tombini - e quais medidas, sobretudo na área fiscal, vão ser adotadas para tentar resgatar a confiança dos agentes econômicos.

No exterior, as atenções continuavam voltadas à Rússia, cuja moeda tem sofrido fortes perdas diante da queda nos preços internacionais do petróleo, e aos próximos passos do Federal Reserve, banco central norte-americano.

Diante dos recentes sinais de fortalecimento da economia americana, cresciam as apostas de que o Fed elevará mais cedo a taxa de juros da maior economia do mundo, movimento que pode atrair aplicações financeiras hoje alocadas em outros mercados, como o brasileiro.

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