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Dólar fecha em R$ 5,99, recorde histórico após anúncio de pacote de cortes de gastos com isenção no IR

Na máxima do dia, a moeda americana chegou a R$ 6,0029

28 nov 2024 - 17h24
(atualizado às 20h35)
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Dólar fecha em R$ 5,99, recorde histórico após anúncio de pacote de cortes de gastos com isenção no IR
Dólar fecha em R$ 5,99, recorde histórico após anúncio de pacote de cortes de gastos com isenção no IR
Foto: Reprodução/Getty Images

O dólar atingiu uma máxima histórica nesta quinta-feira, 28. A moeda norte-americana fechou em alta e teve um valor nominal de R$ 5,9891, batendo a marca registrada na quarta-feira de R$ 5,9124. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,0029. 

O número vem após os anúncios do pacote de corte de gastos e do plano de isenção do Imposto de Renda feitos pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e da Casa Civil, Rui Costa, entre ontem e a manhã de hoje. 

Na manhã desta quinta, Haddad buscou detalhar a medida, que ainda precisa tramitar no Congresso Nacional para ser aprovada. Segundo o ministro, assim como a reforma tributária, a reforma de renda seguirá o princípio da neutralidade fiscal. Para compensar a isenção, quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês terá que pagar uma alíquota fixa de 10% de Imposto de Renda.

A expectativa de Haddad é que a isenção passe a valer em 1º de janeiro de 2026, sendo apreciada pela Câmara e Senado durante o próximo ano.

Segundo a agência de investimentos Suno, os analistas do Goldman Sachs afirmam que o pacote fiscal deve gerar economias "modestas" de R$ 70 bilhões em 2025-26 (cerca de 0,25% do PIB ao ano). Para a casa, as medidas não incluem cortes de despesas, mas tentam desacelerar o crescimento das despesas obrigatórias, evitando um aperto excessivo nas discricionárias que poderia comprometer o atual regime fiscal. 

Para estabilizar a dívida e conter possíveis riscos inflacionários, a Goldman Sachs afirma que seriam necessárias metas fiscais mais ambiciosas por parte do governo, com superávit primário de pelo menos 0,5-1,0% do PIB, além de maior urgência na execução das medidas.

Fonte: Redação Terra
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