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Dólar fecha em alta, a R$ 2,09, pelo segundo dia consecutivo

ECONOMIA - Política Monetária

22 nov 2012 - 17h06
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O dólar fechou em leve alta ante o real nesta quinta-feira, com fluxos pontuais de saída em um dia de baixo volume de negócios, apesar do alerta de que o Banco Central (BC) poderá intervir no mercado de câmbio no final do ano para prover liquidez. A moeda americana subiu 0,16% para R$ 2,0985 na venda, mantendo-se no maior nível de fechamento desde o dia 15 de maio de 2009, quando encerrou em R$ 2,109.

Durante o dia, o dólar oscilou entre R$ 2,0892 e R$ 2,0990. Segundo dados da BM&F, o volume negociado foi de US$ 2,156 bilhões. "Hoje é feriado nos EUA e o volume fica mais fraco, o que faz com que a moeda fique mais volátil e suscetível a algumas operações. Uma operação maior já pode mexer com o câmbio", disse o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel.

O dólar inicialmente caiu depois que o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que o banco pode prover liquidez aomercado de câmbio no fim do ano, quando a demanda por dólares é maior no País. Os comentários deixaram os mercados em alerta sobre uma possível atuação do BC, mas investidores ainda se perguntam se o banco continuará a defender o nível de R$ 2,10 para o dólar, ou se deixará a moeda subir mais para impulsionar a economia.

"O Tombini disse que pode voltar a intervir no mercado para dar liquidez, mas confesso que ainda não está claro o que pode acontecer. A moeda está subindo mas ainda não bateu R$ 2,10, prefiro esperar para ver que tipo de postura o BC vai adotar quando isso acontecer", acrescentou o Battistel.

As dúvidas do mercado sobre o futuro do real cresceram nesta semana após uma série de declarações de outros integrantes do governo. No início da semana, a presidente Dilma Rousseff sugeriu em entrevista que o governo poderia favorecer um dólar mais valorizado para impulsionar a atividade econômica. A fala da presidente levou o dólar a encostar em R$ 2,10 na quarta-feira.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na quarta-feira que a intenção do governo é atuar o mínimo possível no câmbio. Segundo ele, as altas recentes do dólar se devem à maior apreensão dos mercados com o desempenho das economias maduras.

No mês de novembro, o dólar avançou 3,36%, acompanhando uma maior aversão ao risco no cenário internacional, além de uma tendência natural de saída de dólares do país no final do ano devido a remessas de recursos de multinacionais instaladas no Brasil para suas matrizes no exterior.

Uma forma de dar liquidez ao mercado seria não rolar os contratos de swap cambial reverso -equivalentes a uma compra de dólares no mercado futuro - que vencem no início de dezembro, decisão que se for tomada poderá pressionar o dólar para baixo.

Fonte: Reuters News
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