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Dólar fecha semana em queda, com mercado de olho nas novas tarifas de Trump

Moeda norte-americana fechou a sexta-feira em baixa de 0,98%, aos R$5,54

1 ago 2025 - 17h12
(atualizado às 18h02)
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Resumo
O dólar fechou a semana em queda de 0,98%, cotado a R$5,54, influenciado por dados fracos de emprego nos EUA que aumentaram expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve.
Imagem ilustrativa de notas de dólar
17/07/2022
REUTERS/Dado Ruvic
Imagem ilustrativa de notas de dólar 17/07/2022 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

Após atingir R$5,60 na véspera, o dólar despencou quase 1% nesta sexta-feira e encerrou abaixo dos R$5,55 no Brasil, acompanhando o forte recuo da moeda norte-americana no exterior após a divulgação de dados fracos do mercado de trabalho dos EUA.

Os números norte-americanos acabaram ofuscando nos mercados de câmbio e de renda fixa as notícias de imposição pelos EUA de mais tarifas contra vários parceiros comerciais.

O dólar à vista fechou a sexta-feira em baixa de 0,98%, aos R$5,5453. Com a forte retração no dia, a divisa encerrou a semana com baixa acumulada de 0,30%. No ano, o dólar acumula queda de 10,26%.

Às 17h04 na B3 o dólar para setembro -- o mais líquido no Brasil -- cedia 1,06%, aos R$5,5910.

Na noite de quinta-feira o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs a dezenas de parceiros comerciais tarifas elevadas, incluindo uma taxa de 35% sobre muitos produtos do Canadá, 25% para a Índia, 20% para Taiwan e 39% para a Suíça. Para os produtos brasileiros, a taxa foi elevada na quarta-feira para 50%, ainda que com várias exceções.

O tarifaço de Trump tinha tudo para movimentar os mercados nesta sessão, mas foi ofuscado pelo "payroll", dados de emprego dos EUA.

A economia dos EUA abriu 73.000 vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado, bem abaixo da projeção mediana de 110.000 de economistas consultados pela Reuters. Além disso, o dado de junho foi revisado para baixo, mostrando geração de apenas 14.000 vagas, ante as 147.000 vagas informadas anteriormente.

A perspectiva de que, com um mercado de trabalho enfraquecido, haja espaço para o Federal Reserve cortar juros já em setembro fez o dólar despencar ao redor do mundo, inclusive no Brasil.

Após atingir a cotação máxima de R$5,6292 (+0,51%) às 9h25, antes da divulgação do payroll, o dólar à vista despencou para a mínima de R$5,5254 (-1,34%), já depois da divulgação dos números.

"A semana foi turbulenta, com volatilidade grande por conta das tensões comerciais, mas hoje acabou sendo um dia mais tranquilo, com dólar e juros futuros em queda", pontuou durante a tarde Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos, ao comentar o impacto do payroll sobre os mercados.

O recuo do dólar no Brasil esteve em sintonia com a baixa da moeda norte-americana ante a maior parte das demais divisas no exterior, incluindo pares do real como o peso mexicano, o peso chileno e o rand sul-africano.

Às 17h19, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes -- caía 1,32%, a 98,708.

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