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Dividendos de FIIs: confira quem anuncia valores e datas de pagamento nesta quinta

31 jul 2025 - 06h29
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Dividendos de FIIs: confira quem anuncia valores e datas de pagamento
Dividendos de FIIs: confira quem anuncia valores e datas de pagamento
Foto: Suno

Mais de 150 fundos imobiliários anunciam nesta quinta-feira (31) os valores dos dividendos que distribuirão a seus cotistas referentes aos resultados obtidos no mês de julho.

O último pregão do mês também é usado por administradoras e gestoras como Data Com. Isso significa que os proventos serão pagos de acordo com o número de cotas detidas por cada investidor após o encerramento das negociações.

Em geral, trata-se de um dia de mercado agitado, com movimentação acima da média e bons resultados para o IFIX, principal índice do mercado de fundos imobiliários. Desta vez, porém, dois fatores desafiam esse "costume": a manutenção da Selic em 15% ao ano, anunciada pelo Copom após o fechamento do pregão desta quarta-feira (30), e a reação ao "tarifaço" confirmado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, aos produtos exportados pelo Brasil.

Se a permanência dos juros no patamar mais alto desde 2006 já estava precificada pelo mercado, as tarifas vêm prejudicando o mercado de FIIs de forma indireta, devido à saída de capitais da B3. Nesta quarta, nem mesmo o anúncio de que mais de 700 produtos serão exceções ao tarifaço ajudou o IFIX, que fechou na mínima desde 11 de junho, em 3.413,62 pontos.

Com isso, o índice deve fechar o mês de julho no vermelho, o que acontecerá pela primeira vez desde janeiro, depois de cinco meses de resultados mensais consecutivos, o que costuma ser raro em momentos de juros em elevação. Confira os resultados do IFIX desde o início do ano:

Dividendos: quem anuncia nesta quinta-feira (31)

Em meio a esse cenário, alguns dos maiores FIIs do mercado anunciam seus dividendos nesta quinta. Alguns dos fundos divulgam o comunicado com os valores durante o dia, mas a maior parte dos comunicados sai após as 17h, com o fechamento das negociações.

Entre os fundos que fazem o comunicado e têm sua Data Com nesta quinta estão o MXRF11, dono da maior base de cotistas do mercado, perto de alcançar 1,3 milhão de investidores, além de outros fundos populares, como HGLG11, XPLG11, VISC11, VGHF11, TRXF11, GARE11, MANA11, AZPL11, BBIG11, OUJP11, RPRI11, PULV11, VRTA11, VRTM11, JSAF11, INFB11 e TGAR11. Alguns Fiagros, como AAZQ11, RURA11 e XPCA11, também fazem seus anúncios.

Veja abaixo a lista, que será atualizada com os valores e as datas durante o dia:

Mercado de FIIs sofreu com saída de capitais por causa de "tarifaço"

Analistas apontam que, embora a Selic pareça ter chegado ao topo com a elevação  a 15% ao ano, é pouco provável que ela comece a entrar em queda antes do fim do ano. E, mesmo que esse cenário seja visto como negativo para o mercado de FIIs, o setor segue com boas opções de investimento.

Para o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung, o mercado foi afetado em julho menos pela percepção de que a Selic não cairá tão cedo e mais pelo risco de impacto à economia brasileira do "tarifaço" imposto aos produtos brasileiros nas exportações aos EUA, assunto que movimentou as manchetes e análises ao longo do mês.

"É um impacto indireto, porque há um cenário de ruído e aumento da percepção de risco. O aumento da entrada de fluxo estrangeiro foi muito importante para a Bolsa nos últimos meses, mas nos últimos dias houve um aumento do fluxo de saída devido à incerteza sobre como a economia brasileira reagirá às tarifas", explica o especialista.

No fim, as tarifas que seriam aplicadas a todos os produtos a partir desta sexta-feira (1) ficaram para a semana que vem, com um vasto grupo de exceções, o que pode reverter os impactos ao longo do tempo.

Sung diz que é possível encontrar boas opções de investimento, especialmente para quem quer aproveitar o desconto em relação ao valor patrimonial de boa parte dos FIIs. Alerta, porém, que "nem todo preço baixo é oportunidade" e que o investidor deve procurar fundos com indicadores positivos e capacidade de manter a recorrência na distribuição de dividendos, mesmo diante de um cenário macroeconômico negativo.

Suno
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