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Diretor-geral da PF diz que crimes envolvendo venda do Master ao BRB podem atingir R$ 12 bilhões

Andrei Rodrigues é ouvido na CPI no Senado que investiga o crime organizado

18 nov 2025 - 10h33
(atualizado às 11h21)
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BRASÍLIA - O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta terça-feira, 18, que as suspeitas de crimes envolvendo a tentativa de venda do Banco Master para o Banco de Brasília (BRB) podem girar em torno de R$ 12 bilhões, como antecipou o Estadão.

Rodrigues é ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado que investiga o crime organizado. Ele falava sobre é preciso ter uma definição mais precisa de "crime organizado", para não chamar qualquer atuação criminosa com essa denominação, quando mencionou o caso Master.

"Estamos fazendo uma operação importante, numa integração com o Banco Central, Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), atuando em conjunto para um crime contra o sistema financeiro. Isso está sendo apurado, mas fala-se em R$ 12 bilhões que envolvem esse crime sob investigação hoje, com várias prisões", declarou.

Segundo a investigação, o BRB transferiu cerca de R$ 12,2 bilhões ao Master no primeiro semestre de 2025 para a compra de carteiras de crédito, antes mesmo de formalizar a intenção de comprar o banco. Quando o Banco Central analisou o negócio, constatou indícios de que essas carteiras de crédito eram falsas - ou seja, simplesmente não existiam.

A PF prendeu nesta terça o dono do Master, Daniel Vorcaro, na operação mencionada por Rodrigues. O presidente do banco estatal do governo do Distrito Federal, Paulo Henrique Costa, foi afastado do cargo.

O Banco Central também decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master, menos de um dia depois de o Grupo Fictor ter indicado interesse em comprar a instituição.

Vorcaro foi detido ainda na noite de segunda-feira, 17. Isso porque a PF suspeita que ele tentou fugir do País, como mostrou o Estadão. O dono do Banco Master tentou embarcar em um jatinho particular com destino ao exterior. Porém, foi interceptado pela Polícia Federal no aeroporto, onde recebeu a ordem de prisão, por volta das 22h.

A PF já monitorava os passos de Vorcaro antes de deflagrar a operação desta terça. Os investigadores detectaram que ele organizava uma tentativa de fuga pelo Aeroporto de Guarulhos. A suspeita é de que a informação do mandado de prisão já havia vazado para o banqueiro e ele buscava escapar. Procurada, a defesa do empresário ainda não se manifestou. Vorcaro foi levado para a Superintendência da PF em São Paulo.

Estadão
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