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Ex-CEO da Americanas (AMER3) recebeu salário de R$ 59 milhões

18 mar 2023 - 13h41
(atualizado às 17h12)
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Sergio Rial, ex-CEO da Americanas (AMER3). Foto: Reprodução/CNN Brasil
Sergio Rial, ex-CEO da Americanas (AMER3). Foto: Reprodução/CNN Brasil
Foto: Suno

Sergio Rial, o ex-CEO da Americanas (AMER3) que revelou ao mercado financeiro o rombo nas contas da varejista, foi o executivo mais bem pago do Ibovespa em 2021.

À época, Sergio Rial ainda não era CEO da Americanas, dado que atuava como CEO do Santander (SANB11).

Segundo levantamento da Comdinheiro, Rial recebeu R$ 59 milhões de remuneração total no ano em questão - uma alta de 25% em relação ao salário recebido no ano anterior no mesmo cargo.

Além disso, o executivo que comandou o Santander e a Americanas tem uma folga de quase R$ 5 milhões em relação ao segundo CEO mais bem pago do Ibovespa no ano em questão - Eduardo Bartolomeo, da Vale (VALE3), que ainda segue no cargo.

Logo em seguida, no ranking, aparecem executivos de frigoríficos, bancos e companhias de energia.

O grande destaque em termos de variação foi Pedro Zinner, CEO da Eneva (ENEV3), que recebeu R$ 52,7 milhões ante o ano anterior. Zinner, tal como Rial, não ocupa mais a cadeira de presidente da empresa em questão.

  1. Sergio Rial (Santander): R$ 59 milhões
  2. Eduardo Bartolomeo (Vale): R$ 55,1 milhões
  3. Milton Maluhy Filho (Itaú Unibanco): R$ 53 milhões
  4. Pedro Zinner (Eneva): R$ 52,7 milhões
  5. Gilberto Tomazoni (JBS): R$ 52,7 milhões
  6. Bruno Lasansky (Localiza): R$ 29,7 milhões
  7. Octavio de Lazari Junior (Bradesco): R$ 29,3 milhões
  8. Luis Henrique Guimarães (Cosan): R$ 27,7 milhões
  9. Paulo Moll (Rede D'Or): R$ 27,2 milhões
  10. Roberto Simões (Braskem): R$ 24 milhões

Americanas: "Elo perdido" da crise, ex-CEO Miguel Gutierrez depõe na CVM

Ex-CEO da Americanas (AMER3), Miguel Gutierrez chegou na manhã desta quinta (16) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no centro do Rio de Janeiro, para dar um aguardado depoimento sobre a crise na varejista. O ex-executivo é visto pelos agentes econômicos como o "elo perdido" no escândalo contábil que culminou na recuperação judicial da empresa.

Gutierrez deve abordar em seu depoimento as anotações na coluna financeira das dívidas que têm características de débitos comerciais, de acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Miguel Gutierrez, que saiu da Americanas em dezembro, conforme plano previsto desde 2019 em plano de sucessão, é o maior acionista individual da companhia depois dos três acionistas de referência Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.

Suno
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