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Eletrobras (ELET3): analistas veem possível venda de fatia da Isa Cteep (TRPL4) como chance de maiores dividendos

14 out 2023 - 15h55
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A Genial Investimentos reiterou recomendação de compra para Eletrobras (ELET3) após informações de que a companhia teria colocado à venda uma fatia da transmissora de energia ISA Cteep (TRPL4). Para os analistas, a possibilidade de venda de participação é algo positivo, podendo ser utilizada para pagamento de dividendos.

"Achamos que participações minoritárias tendem a não ser exatamente bem precificadas pelo mercado, principalmente dentro de um case complexo como o da Eletrobras", explica a Genial. 

Segundo a equipe da Genial, a monetização dessa fatia de participação da Eletrobras pode ser utilizada para novos projetos ou pagamentos de dividendos, tendo em vista que o endividamento da companhia está sob controle. 

A estimativa dos analistas é que o valor levantado de uma possível venda de 35,7% de participação na Isa Cteep possa girar em torno de R$ 6 bilhões. Dessa forma, a empresa fecharia o ano com um endividamento líquido de R$ 31 bilhões e uma razão dívida líquida/EBITDA  de 1,5x. 

"Supondo que todos esses recursos sejam distribuídos no formato de proventos, o rendimento seria de aproximadamente 7% aos preços atuais em dividendos extraordinários", destaca a equipe da Genial. 

A Genial Investimentos têm recomendação de compra para as ações da Eletrobras, com preço-alvo de R$ 47,50, um potencial de valorização de 31,40%. 

Em relação a Isa Cteep, a analistas apontam que a movimentação deve gerar mudanças significativas no case da empresa ou bloco de controle. 

Eletrobras quer se desfazer de participação da ISA Cteep, diz jornal

Eletrobras  colocou à venda uma fatia da transmissora de energia ISA Cteep. As informações são do jornal Valor Econômico.

Atualmente, a Eletrobras detém uma fatia de 35,7% na ISA Cteep - que é antiga Transmissão Paulista -, com 9,7% das ações ordinárias e 52% das preferenciais.

O controlador, atualmente, é a ISA, um grupo colombiano que possui 35,8% do capital total. O free float, por sua vez, é de 64,1%.

Fontes próximas da companhia relataram ao Valor que o modelo para a venda está sendo estudado, que poderia ser um leilão em bolsa, um block trade ou até mesmo uma oferta subsequente de ações (follow-on).

A Eletrobras já citou publicamente sua intenção de realizar desinvestimentos em companhias da qual é sócia minoritária - decisão que ganhou força após a privatização da empresa e é mantida na atual gestão, de Ivan Monteiro.

O movimento faz parte de uma certa 'reestruturação' da Eletrobras, que inclusive mudou a maneira como lida com suas subsidiárias - com algumas delas passando a ser integrais.

Além disso, a empresa reduziu seu número de SPEs e também anunciou desinvestimentos em térmicas.

Por fim, também enxugou o quadro de funcionários e vendeu fatias societárias relevantes em empresas consideradas não estratégicas pela gestão.

Por exemplo, recentemente a Eletrobras 'zerou' sua posição na companhia elétrica paranaense Copel (CPLE6) - adicionando R$ 125 milhões ao seu caixa.

Do outro lado, a companhia prevê comprar participação nas companhas que, de fato, considera estratégicas.

Como exemplo, a Eletrobras firmou um contrato com a Alupar (ALUP11) para assumir o controle do Linhão de Roraima.

Desempenho das ações da Eletrobras

Suno
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