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Número de pessoas trabalhando sobe e desemprego no Brasil cai a 7,9%

O mercado de trabalho brasileiro mostrou resiliência na primeira metade de 2023

31 ago 2023 - 09h04
(atualizado às 09h39)
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Foto: Forbes

A taxa de desemprego do Brasil caiu a 7,9% no trimestre encerrado em julho, resultado mais baixo para o período em nove anos, mostrando que o mercado de trabalho segue resiliente com aumento no número de pessoas tabalhando.

O dado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgado nesta quinta-feira foi ainda o mais baixo para qualquer trimestre desde o findo em dezembro de 2022 (7,9%), depois de ter ficado em 8,5% nos três meses imediatamente anteriores, até abril.

O dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também mostrou forte recuo ante a taxa de 9,1% vista no mesmo período do ano anterior e ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters.

O mercado de trabalho brasileiro mostrou resiliência na primeira metade de 2023, mas a perda do fôlego da atividade econômica deve levar a um aumento da taxa de desemprego de forma lenta à frente, ainda que se mantendo em patameres historicamente baixos.

"Esse recuo no trimestre encerrado em julho ocorreu principalmente pela expansão do número de pessoas trabalhando", explicou Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.

No trimestre até julho, o total de ocupados chegou a 99,334 milhões, uma alta de 1,3% em relação aos três meses encerrados em abril e um ganho de 0,7% sobre o mesmo período de 2022.

O número de desempregados, por sua vez, caiu 6,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior, a 8,522 milhões de pessoas, o que também representou recuo de 13,8% ante o trimestre até julho de 2022 e marcou o menor contingente de desempregados desde junho de 2015.

Segundo o IBGE, na comparação trimestral, o aumento da ocupação foi influenciado pelo grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (mais 593 mil pessoas); seguido de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (mais 296 mil pessoas).

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado aumentaram 0,6% no período, mas os que não tinham carteira dispararam 4,0% no trimestre até julho. No setor público, houve aumento de 2,6%.

No período, a renda foi de 2.935 reais, contra 2.916 reais nos três meses até abril e 2.792 reais no trimestre até julho do ano passado.

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