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Diferenças entre CDC e empréstimo pessoal são enormes

22 jun 2009 - 08h41
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SÃO PAULO, 22 de junho de 2009 - Estudo inédito realizado pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) aponta que existem diferenças enormes entre empréstimos de carteiras muito parecidas, como o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e o empréstimo pessoal. A taxa de juros média equivale hoje a 134% ao ano, sendo que a menor taxa é de 41% ao ano para o CDC em bancos e a maior é de 259% ao ano para o empréstimo pessoal em financeiras. "Ou seja, os juros poderiam ser seis vezes menor se o consumidor optasse pelo empréstimo mais barato. E mesmo assim as financeiras e os bancos teriam lucro", analisa Antonio Carlos Borges, economista e diretor-executivo da Fecomercio. A Federação também avaliou a Selic, uma das principais taxas que contribui para a definição dos juros para o consumidor. De acordo com a análise, dentro de um período de quase uma década, o custo de captação de bancos e financeiras e o custo de repasse final do dinheiro nunca foram proporcionais, e as contínuas quedas não estão sendo um estímulo para uma redução também para o consumidor. Entre janeiro de 2000 e abril de 2009, dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostram que a Selic caiu de 19% para 11,25% (uma queda de 41%) e a taxa média de juros ao consumidor caiu de 163% para 134%, uma queda de meros 18%."As consecutivas quedas na taxa Selic não têm se aproximado àquelas praticadas para o consumidor. E apenas a redução do custo básico do dinheiro não vai resolver o problema do enorme spread bancário. Cabe ao governo e, principalmente, ao consumidor pressionar a redução dessa diferença entre taxas", afirma Borges.Segundo o economista, esse grande diferencial pode ser explicado por conta do campo fértil que as instituições financeiras encontram para praticar taxas de juros discriminadas e muito elevadas. "Os bancos culpam o risco, os custos administrativos dos compulsórios e dos tributos, para cobrar altas taxas de spreads. Essa realidade não será alterada apenas por vontade própria dessas instituições financeiras. Cabe ao consumidor analisar as melhores opções", finaliza.(MLC - IN)

Fonte: Invertia Invertia
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