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Dia Internacional do Coworking: como funcionam os escritórios compartilhados?

Você sabe o que é um coworking e quais as vantagens desse tipo de escritório?

9 ago 2021 - 18h04
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Coworking
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Foto: Shutterstock / Finanças e Empreendedorismo

Os escritórios compartilhados, popularmente conhecidos como coworkings, vêm ganhando espaço no dia a dia dos brasileiros que buscam locais alternativos de trabalho. De acordo com o site Coworking Brasil, estima-se que hoje o país possua mais de 1.200 espaços de trabalho compartilhado espalhados por todo Brasil.

A história destes mais de mil espaços, porém, surgiu lá em 2008. Foi na capital paulista que o Ponto de Contato, primeiro coworking genuinamente brasileiro, abriu as portas com 16 cadeiras a serem preenchidas. Alguns meses antes do Ponto, porém, a marca The Hub (atual Impact Hub) chegou ao país e abriu a primeira unidade da rede internacional em terras brasileiras. 

O que é um coworking?

Apesar de terem chegado ao Brasil há vários anos, os coworkings ainda são mistério para muitos: o que são, como funcionam e o que tanto oferecem esses escritórios compartilhados?

"Coworking é um movimento de pessoas, empresas e comunidades que buscam trabalhar e desenvolver suas vidas e negócios juntos, para crescer de forma mais rápida e colaborativa", explica o site Coworking Brasil.

Além de uma cultura de compartilhamento e inovação, característica típica desses espaços, os coworkings contam com toda a estrutura que um escritório comum possui: mesas de trabalho, sala de reuniões e até aquele cantinho para o café. Além disso, um dos diferenciais dos escritórios compartilhados são as redes de contatos que são formadas ali dentro - o famoso networking.

Quais são as principais vantagens de um escritório compartilhado?

Citamos acima o networking proporcionado nestes espaços, o qual torna possível que um colega de mesa se torne seu cliente, contudo, além dele, existe também a flexibilidade de horários e contratações, a baixa burocracia e o custo reduzido.

Por conta disso, com o avanço da vacinação e diminuição dos casos de Covid-19 no Brasil, a tendência é que esses espaços se tornem ainda mais procurados, já que eles são boas opções para empresas que desejam aderir a modelos de trabalho mais flexíveis ou para empreendedores estão buscando separar a vida pessoal e profissional.

E as desvantagens?

Apesar de ser normalmente mais baixo do que o de um aluguel de escritório regular, os escritórios compartilhados privados ainda assim possuem um custo, o qual precisa ser colocado na ponta do lápis para o trabalhador ou empresa confirmar que vale a pena aderir.

Além disso, os horários de funcionamento destes espaços são normalmente em horário comercial, o que dificulta a vida de quem gosta de trabalhar nas madrugadas à dentro.

Por fim, um outro ponto a ser colocado na balança é a questão da dificuldade de concentração que profissionais mais sensíveis a distrações podem ter. Afinal, são várias pessoas compartilhando um mesmo espaço e barulhos de telefone ou conversas paralelas são inevitáveis.

Todos os coworkings funcionam do mesmo jeito?

Não! É importante ressaltar que a forma de gerência e a contratação de um escritório compartilhado pode ser feita de inúmeras maneiras, de acordo com as regras daquele espaço.

Além dos privados, existem ainda modelos de escritórios compartilhados públicos, os quais, na maioria das vezes, são totalmente gratuitos. Para quem amou a ideia de utilizar um escritório compartilhado, mas está sem orçamento para isso no momento, vale a pena dar uma ligadinha na secretaria de desenvolvimento da sua cidade para buscar mais informações sobre iniciativas gratuitas, viu?!

Finanças e Empreendedorismo
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