Dia das Crianças: Ri Happy mira crescimento com experiências
Ri Happy aposta em experiências, digitalização e logística reforçada para alavancar vendas no Dia das Crianças, destacando-se como um hub de entretenimento no aquecido mercado de brinquedos.
O Dia das Crianças é a segunda data mais relevante para o varejo de brinquedos no Brasil, atrás apenas do Natal, e em 2025 a expectativa é de crescimento para o setor. Dados da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos) mostram que as vendas aumentaram 36% nos últimos quatro anos, passando de R$ 7,5 bilhões em 2020 para R$ 10,2 bilhões em 2024, com consumo médio de 11 brinquedos por criança ao ano. O movimento acompanha também a digitalização: quase 27% das vendas já ocorrem por canais online, segundo a entidade, e o faturamento de lojas virtuais de brinquedos cresceu 47% entre 2023 e 2024.
Nesse cenário, o Grupo Ri Happy, maior varejista do setor no país, aposta em uma estratégia que combina portfólio diversificado, logística reforçada e ações de marca que vão além da venda. Para a diretora comercial Sandra Haddad, o objetivo é responder à alta demanda com conveniência e encantamento.
“Nosso desafio é equilibrar a procura intensa com a excelência no atendimento. Nossas lojas estão totalmente abastecidas, com estoques reforçados e grande variedade de produtos e investimos em uma operação logística ainda mais - em algumas praças estamos contando com a entrega de 3 horas via Uber, além de estarmos nas principais plataformas de delivery, iFood e Rappi”, afirma.
A campanha escolhida para este ano, chamada “Aprovado por Crianças”, coloca os pequenos como protagonistas da comunicação. Em parceria com a Mattel, a Barbie assume pela primeira vez o papel de influenciadora digital e celebra os 80 anos da marca com uma coleção de chaveiros retrô colecionáveis. Além das ativações em loja, está prevista uma ação especial no Shopping Cidade São Paulo, no início de outubro, com experiências imersivas para as famílias.
No sortimento, a aposta recai sobre os personagens, que seguem como os mais desejados em diferentes faixas etárias, e na nostalgia, tendência que leva pais e mães a compartilharem com os filhos brinquedos que marcaram sua infância. Essa combinação, avalia Haddad, amplia o alcance da oferta e aquece o setor em um momento de maior competição.
Mais do que vender brinquedos, o Grupo Ri Happy tem buscado se posicionar como um hub de entretenimento. Iniciativas como o espaço Divertudo e o Mini Carros, já presentes em lojas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belém, transformam os pontos de venda em locais de convivência e imaginação. “Mais do que um varejista de brinquedos, queremos ser um verdadeiro espaço de experiências para as famílias”, resume a executiva.
Com o mercado aquecido, ticket médio online em torno de R$ 250 e consumidores cada vez mais divididos entre conveniência digital e experiência física, Ri Happy aposta que a combinação entre produto, serviço e relacionamento pode garantir um desempenho superior neste Dia das Crianças e consolidar sua liderança em um setor que movimenta bilhões e atravessa gerações.