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CVC Brasil vê melhora em vendas desde julho e avalia alternativas para dívida que vence em novembro

24 set 2020 - 09h50
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A CVC Brasil divulgou na noite de quarta-feira que as vendas nos meses de abril, maio e junho foram próximas a zero, mas vêm crescendo consistentemente desde o início de julho e na primeira quinzena de setembro a operadora de turismo atingiu aproximadamente 40% do valor do mesmo período de 2019.

REUTERS/Rafael Marchante
REUTERS/Rafael Marchante
Foto: Reuters

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários, a empresa afirmou que o maior crescimento ocorreu no segmento de lazer doméstico, que atingiu 45% de igual intervalo do ano anterior.

"Orçamentos solicitados pelos clientes do segmento lazer atingiram nas últimas semanas 85% do volume do mesmo período do ano anterior", destacou a CVC Brasil.

Em junho, as vendas totais representaram somente 8% do volume reservado na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em setembro, até a última semana, as vendas totais estão em aproximadamente 35%, sendo 45% no segmento lazer.

A CVC Brasil também informou que os gastos recorrentes, com folha de pagamento, impostos e investimentos de projetos prioritários e juros da dívida, foram de cerca de 52 milhões por mês no segundo trimestre, conforme informações não auditadas.

"Vale ressaltar, ainda, que a maior parcela do endividamento da companhia tem vencimento a médio e longo prazos", afirmou, detalhando que, de um endividamento total de 2 bilhões de reais, há 600 milhões de reais vencendo em novembro de 2020 e que a companhia está avaliando alternativas de captação e/ou rolagem com os investidores/credores.

O saldo de caixa e equivalentes de caixa em 22 de setembro de 2020 era de aproximadamente 1,5 bilhão de reais, também segundo dados não auditados.

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