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Cuidado com o que desejam, diz Draghi, do BCE, a eurocéticos

22 fev 2019 - 14h57
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Deixar a União Europeia ou o euro não equivale a uma maior soberania para o país envolvido, que se tornaria refém de decisões tomadas em outros lugares, afirmou nesta sexta-feira o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi
28/01/2019
REUTERS/Francois Lenoir
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi 28/01/2019 REUTERS/Francois Lenoir
Foto: Reuters

Com o Brexit se aproximando no próximo mês e o ceticismo em relação ao euro ainda persistindo entre deputados da coalizão governista na Itália, Draghi alertou sobre os riscos de ficar sozinho.

Ele disse que um país que deixa a UE enfrentará a escolha de aceitar as regras feitas em Bruxelas para garantir acesso ao mercado único ou o fim de laços com seus maiores parceiros comerciais.

"Estar fora da UE pode levar a mais independência da política econômica, mas não necessariamente maior soberania", disse Draghi em palestra em Bolonha, Itália. "O mesmo vale para a moeda única."

Os partidos de coalizão italianos Liga e Movimento 5-Estrelas descartaram ambições pré-eleitorais de deixar o euro.

Mas atacaram o BCE e o banco central da Itália sobre questões como política monetária, supervisão bancária e indicações no banco central do país.

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