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Correios têm prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024, quatro vezes mais que no ano anterior

Apesar do resultado negativo, a estatal ressaltou que não há risco de ter suas operações descontinuadas

9 mai 2025 - 09h50
(atualizado às 11h09)
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Resumo
Os Correios registraram prejuízo de R$ 2,6 bilhões em 2024, mais que quatro vezes o de 2023, com queda na receita, aumento de despesas e maioria das agências deficitárias, mas garantem continuidade das operações como estatal.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Os Correios tiveram um prejuízo de R$ 2,6 bilhões durante o exercício de 2024, segundo relatório divulgado pela estatal nesta sexta-feira, 9, no Diário Oficial da União (DOU). O resultado é pior do que o apresentado no ano anterior, quando a empresa registrou um déficit de R$ 634 milhões. Ou seja, de um ano para o outro, o prejuízo foi mais que quatro vezes maior.

Apesar do resultado negativo, os Correios tranquilizaram colaboradores e a sociedade informando que, por ser uma empresa estatal, está protegida legalmente e não pode ser descontinuada, o que "reforça a sua estabilidade operacional, garantindo a continuidade das atividades mesmo diante de desafios econômicos e concorrenciais".

Houve queda nos indicadores de receita e aumento nos indicativos de despesa da empresa quando comparados os anos de 2023 e 2024.

  • No ano passado, a receita total dos Correios foi de R$ 21,473 bilhões, e no ano anterior foi de R$ 21,666 bilhões, o que representa uma queda de 0,89%.
  • Por outro lado, as despesas saíram de R$ 22,3 bilhões em 2023 para R$ 24 bilhões em 2024, um aumento de 7,91%.

O serviço Encomendas, porém, teve um desempenho positivo, com um aumento de R$ 157 milhões em relação a 2023. Ainda assim, os Correios afirmam que somente 15% das agências da estatal geram lucro -- ou seja, 85% do total são deficitárias.

A empresa ressalta, no entanto, que mesmo com o caráter deficitário da maioria de suas agências, a estatal se mantém realizando um serviço essencial em localidades de difícil acesso. São 5.567 municípios atendidos pelos Correios e, segundo a empresa, "com tarifas justas".

Cuidado com vazamentos

Recentemente, a estatal enviou a seus diretores de departamento um ofício orientando que todos os funcionários deixassem de usar o WhatsApp como ferramenta de comunicação de trabalho. Entre as justificativas usadas pelos Correios estão a falta de controle e a possibilidade de vazamento de informações internas.

Fonte: Redação Terra
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