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Consuelo recebe aumento de 470% antes de Odete morrer: isso é possível?

No capítulo do assassinato da bilionária, sua secretária foi surpreendida com uma quadruplicação da remuneração

8 out 2025 - 04h59
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Belize Pombal, 39 anos, entregou atuação gigantesca na sequência mais polêmica de Consuelo em 'Vale Tudo'
Belize Pombal, 39 anos, entregou atuação gigantesca na sequência mais polêmica de Consuelo em 'Vale Tudo'
Foto: Reprodução/TV

A semana de Vale Tudo surpreendeu os espectadores com as suspeitas sobre o assassinato de Odete Roitman (Deborah Bloch). Antes de ser baleada, a bilionária deu um aumento de 470% à sua secretária Consuelo (Belize Pombal). De secretária, a esposa de Jarbas (Leandro Firmino) foi a diretora da TCA e, com isso, passou a ter uma remuneração equivalente à da elite retratada pela história. 

O aumento estratosférico chamou a atenção dos noveleiros e levantou questões sobre a possibilidade de uma elevação tão grande no pagamento. Segundo Valéria Wessel, advogada trabalhista da Simões Pires Advogados, qualquer aumento salarial é, em regra, uma liberalidade do empregador, podendo ser concedido a qualquer tempo, especialmente quando há mudança de cargo ou promoção.

”Na prática, porém, reajustes dessa magnitude, como 470%, são extremamente raros, já que em casos de promoção para funções de confiança os aumentos costumam girar em torno de 40%, dependendo do setor e das políticas internas da empresa”, afirmou, em entrevista ao Terra.

A advogada explica que não há uma lei que estabeleça uma "progressão salarial" geral. O que existe são normas coletivas, como acordos ou convenções sindicais, que podem fixar percentuais mínimos de promoção. Estes acordos são, normalmente, estipulados em percentuais inferiores a 10%.

Além disso, há o reajuste salarial anual, conhecido como dissídio, previsto nas normas coletivas. A ideia é recompor o poder de compra dos empregados frente à inflação. “Fora dessas hipóteses, os aumentos decorrem de decisão empresarial, sem percentual pré-determinado em lei”, explicou.

Porém, há alguns temas paralelos que podem chamar a atenção dos contratadores mais empolgados, segundo Renato Ribeiro, advogado da equipe trabalhista da Innocenti Advogados. Alguns deles são a obrigação de garantir a isonomia salarial entre os empregados. 

“Ou seja, empregados que executem as mesmas funções devem receber o mesmo salário, então nada de favoritismo, e o princípio da irredutibilidade salarial, que impede que os empregadores reduzam unilateralmente os salários dos seus empregados, então nada de conceder aumentos insustentáveis”, afirmou.

Fonte: Portal Terra
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