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Conselho da Via Varejo propõe exclusão de cláusula que encarece venda da empresa

2 mai 2019 - 20h12
(atualizado às 20h36)
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O conselho de administração da Via Varejo aprovou nesta quinta-feira proposta a acionistas para exclusão de cláusulas do estatuto da companhia que encarecem a venda de participação relevante na empresa.

Loja Casas Bahia, parte da Via Varejo, em São Paulo 
04/12/2009
REUTERS/Paulo Whitaker
Loja Casas Bahia, parte da Via Varejo, em São Paulo 04/12/2009 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

A proposta é direcionada à assembleia extraordinária de acionistas marcada para 3 de junho. O GPA, controlador da Via Varejo, tenta vender a companhia desde o final de 2016.

Segundo proposta do conselho da Via Varejo, a iniciativa é positiva "para a companhia e seus acionistas, dado que a cláusula de proteção à dispersão acionária pode obrigar investidores relevantes interessados em investir na companhia a terem que realizar oferta pública de aquisição da totalidade das ações em circulação a preços artificialmente elevados, bem como reduzir a liquidez das ações".

Atualmente, o estatuto da Via Varejo estabelece que caso algum acionista atinja participação de 20 por cento ou acima disto, uma oferta pública de compra de todas as ações da empresa (OPA) deve ser feita em no máximo 60 dias.

As ações da Via Varejo encerraram esta quinta-feira em alta de cerca de 1 por cento, cotadas a 4,14 reais.

Além disso, o estatuto estabelece que o preço desta OPA deverá ser estabelecido com base no que for maior: ou o maior valor de ação pago nos últimos seis meses pelo acionista com 20 por cento ou mais da companhia ou o que for estabelecido em laudo de avaliação da empresa.

O GPA possui atualmente 36,27 por cento de participação na Via Varejo e já informou que espera encontrar um comprador estratégico para a rede de móveis e eletrodomésticos até o final deste ano.

A Via Varejo teve prejuízo líquido de 49 milhões de reais no primeiro trimestre, revertendo lucro líquido de 64 milhões obtido um ano antes. A empresa previu no final de abril investimento de 550 a 600 milhões de reais em 2019.

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