Como funciona a Lei da Oferta e da Procura?
Termo presente quando o assunto é economia, a Lei da Oferta e da Procura é uma das principais responsáveis pela formação de preços. Confira!
Utilizado com frequência dentro do nicho de criptomoedas, a Lei da Oferta e da Procura é um princípio criado pelo economista Adam Smith em 1723. Nela, é possível entender como acontece a formação de preços no mercado. Ou seja, a determinação sobre preço e quantidade funciona de acordo com a sua disponibilidade.
Em outras palavras, na Lei da Oferta e da Procura, os consumidores procuram os produtos e serviços de interesse. Enquanto isso, empresas ofertam esses mesmos produtos ou serviços conforme disponibilidade.
Resumidamente, nesse conceito econômico, quanto menor o preço, mais os consumidores vão procurá-lo. Como resultado, se os estoques estiverem vazios, mais esses produtos vão custar para o bolso.
Para exemplificar podemos citar a pandemia de Covid-19. Bem no início, houve uma grande procura pelo álcool gel como uma maneira de evitar a contaminação pelo coronavírus. E como as empresas que ofertam esse produto não estavam preparadas, houve a escassez. Como resultado, os preços do álcool gel duplicaram ou até triplicaram de preço nos estabelecimentos que tinham estoque.
Na Lei da Oferta e da Procura também existe o equilíbrio entre oferta e procura. Por isso, utilizando o mesmo exemplo do álcool gel, podemos afirmar que hoje esse produto está em seu equilíbrio de mercado, já que existe oferta de produto aos consumidores e existe demanda de consumo, porque a pandemia ainda não acabou.
No mercado de criptomoedas, esse princípio econômico funciona como um regulador de preços. Isso porque, em sua maioria, as criptomoedas não são lastreadas em uma moeda e funcionam de forma descentralizada. Isso quer dizer que não há um órgão regulador, por exemplo, que influencia nos preços. E é exatamente por isso que a Lei da Oferta e da Procura é quem rege esse mercado.
Criptomoedas e a Lei da Oferta e da Procura
Assim como outras criptomoedas, o Bitcoin possui um estoque disponível de tokens disponíveis para extração. Isso faz com que o BTC seja uma criptomoeda com risco de escassez, e quanto mais próximo chegamos a esse "fim" do Bitcoin, mais ela passa a custar para os investidores que apostam nesse tipo de economia.
Já criptomoedas com menos valorização, como a Dogecoin não chegam ao valor que um Bitcoin possui. O projeto da DOGE envolve uma oferta infinita de criptomoedas, e essa oferta infinita não atrai investidores porque, seguindo a lógica da Lei da Oferta e da Procura, é impossível que ela possua valorização.
Depois de entender sobre esse assunto fica mais fácil entender por qual motivo algumas coisas passaram a custar mais caro, como a energia elétrica. A escassez de água nas usinas hidrelétricas por conta do baixo volume de chuvas fez com que elas passassem a operar abaixo de sua capacidade.