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Classe C representa 55% dos empreendedores brasileiros

26 dez 2012 - 07h49
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Em 2012, a classe C foi assunto em diversos segmentos. A melhoria da renda da população nos últimos anos fez com que o mercado voltasse sua atenção para o poder de consumo dessa ¿nova¿ classe. Mas se engana quem pensa que sua relação com o mercado é apenas passiva. A pesquisa

A melhoria da renda da população, devido ao bom momento vivido pela economia brasileira nos últimos anos, fez com que o mercado voltasse sua atenção para o poder de consumo da "nova" classe média
A melhoria da renda da população, devido ao bom momento vivido pela economia brasileira nos últimos anos, fez com que o mercado voltasse sua atenção para o poder de consumo da "nova" classe média
Foto: Dreamstime / Terra
Empreendedorismo e a Nova Classe Média

, encomendada ao instituto Data Popular, e divulgada em novembro pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mostra que mais da metade dos empreendedores brasileiros estão concentrados nessa faixa socioeconômica.

Enquanto 37,5% dos empreendedores são das classes A e B, 55,2% se concentram na classe C. Para Luiz Baretto, presidente do Sebrae Nacional, os dados apontam o peso do empreendedorismo como inclusão. "Na média mundial, os empreendedores estão concentrados em faixas de renda mais altas. Isso mostra que, no Brasil, o empreendedorismo é fator de inclusão social", afirma.

Ele aponta que, entre 2003 e 2011, 32 milhões de pessoas saíram das classes D/E para as classes C e A/B. Ainda segundo o estudo, até 2014 mais 15 milhões podem seguir o mesmo caminho. "A nova classe média se tornou a grande empreendedora de pequenos negócios e a principal consumidora de produtos e serviços oferecidos por esses mesmos pequenos negócios, que são 99% das empresas do País", analisa Luiz.

Comércio e serviços
A classe mais empreendedora do País também aposta em áreas específicas para investir. "O setor de serviços é uma das principais áreas de atuação do empreendedor da classe C", afirma Luiz. Ele explica que este é um setor que exige capital baixo para o investimento inicial e não requer a manutenção de um grande estoque, por exemplo.

"Esses fatores facilitam o surgimento de novos modelos de negócios. E, por isso, o setor de serviços é o que tem mais crescido no universo das micro e pequenas empresas", explica o presidente. As principais áreas de investimento são estética e saúde (salões de beleza, academias de ginástica, depilação, spas etc.); alimentação fora do lar (restaurantes, bares, lanchonetes); construção civil (obras de alvenaria); e educação (cursos profissionalizantes, cursos de idiomas, pós-graduações e intercâmbios).

No setor de comércio, a aposta é em lojas de roupas, supermercados, minimercados e mercearias.

Escolaridade
"De uma forma geral, o pequeno empreendedor tem pelo menos o Ensino Médio, que já é uma escolaridade mais alta que a média da população brasileira", aponta Luiz. Para ele, esse fato está mais ligado a questões relacionadas à gestão empresarial. "Cada vez mais, se perde a prática de empreender sem estudo e capacitação", afirma.

A concorrência do mercado e clientes cada vez mais exigentes estimulam essa formação, que deve ser cada vez mais especializada. "É preciso inovar e se capacitar. Nós preparamos e oferecemos produtos e soluções para que os micro e pequenos empresários consigam atingir o sonho de empreender com sucesso, defende Luiz.

Também segundo a pesquisa, 64,7% dos empreendedores brasileiros ganham até R$ 60 mil por ano e 24,5% faturam mais de R$ 60 mil e até R$ 360 mil.

Fonte: Cross Content
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