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China diz que vai impulsionar economia, mas não usará mercado imobiliário para estímulo

30 jul 2019 - 08h34
(atualizado às 08h52)
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A China vai acelerar os esforços para aumentar a demanda e sustentar a economia, mas não usará seu mercado imobiliário para fornecer estímulo de curto prazo para a economia, disse o principal órgão de decisão do Partido Comunista nesta terça-feira.

Notas de iuan 
REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Notas de iuan REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

Com o crescimento econômico da China desacelerando para mínimas de quase 30 anos, os investidores aguardam para ver quanto mais de estímulo Pequim adotará, e se arriscará aliviar restrições aos mercados imobiliários para impulsionar a construção e o investimento.

"Os avanços econômicos da China estão enfrentando novos riscos e desafios, e a pressão negativa sobre a economia está aumentando", disse a agência de notícias oficial Xinhua citando a reunião do Politburo.

"A política fiscal deve ser fortalecida para melhorar a eficiência e continuar a implementar a política de cortes de impostos e taxas", disse, reafirmando que a política monetária permanecerá prudente para manter as condições de liquidez ampla.

O Politburo também afirmou que o governo adotará medidas para lidar com os atritos comerciais, e trabalhará para estabilizar o emprego, o setor financeiro, investimentos e expectativas de mercado.

O governo também adotará várias medidas para aumentar a demanda doméstica, incluindo reformas para expandir o consumo e estabilizar o investimento na indústria, disse a Xinhua, sem dar detalhes.

"Devemos nos apegar ao princípio de que a moradia é usada para viver, não para especulação, implementar o mecanismo de longo prazo para o setor imobiliário, e não usar o setor como maneira de curto prazo de estimular a economia", disse o Politburo.

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