Desemprego cai mais do que o esperado no Brasil em novembro e bate novo recorde, a 5,2%
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,2% nos três meses até novembro, menor nível da taxa histórica iniciada em 2012, com novos recordes na renda e no número de pessoas ocupadas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
Economistas esperavam que a taxa ficaria em 5,4%, segundo a mediana das previsões em pesquisa da Reuters.
Em um sinal da resiliência do mercado de trabalho mesmo em meio aos juros elevados, o desemprego recuou 0,4 ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior (junho a agosto de 2025) e caiu 0,9 ponto sobre o mesmo período de 2024.
O número de pessoas ocupadas -- 103,2 milhões -- foi recorde, enquanto a população em busca de emprego -- 5,644 milhões -- foi a menor da série.
A queda do desemprego foi acompanhada de um aumento de 1,8% sobre o trimestre móvel anterior do rendimento real, que chegou ao valor recorde de R$3.574.
O Banco Central tem mantido a taxa básica de juros Selic em 15% ao ano, maior nível em duas décadas, na tentativa de levar a inflação à meta contínua de 3%, sem indicar quando poderá iniciar um ciclo de cortes nos juros.