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BCE está perto de atingir meta de inflação, diz Kazimir

22 abr 2025 - 11h02
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O Banco Central Europeu pode atingir sua meta de inflação de 2% nos próximos meses, mas as perspectivas econômicas são incertas demais para que o banco forneça qualquer orientação significativa sobre seu próximo movimento de política monetária, disse o membro do BCE Peter Kazimir.

O BCE cortou na quinta-feira as taxas de juros pela sétima vez em um ano, mas deu poucos sinais sobre medidas futuras, mesmo quando alertou que a política comercial errática dos Estados Unidos deve pesar sobre o crescimento e pode aumentar a volatilidade econômica.

"A inflação está se aproximando da meta e estou confiante de que a alcançaremos nos próximos meses", disse Kazimir, presidente do banco central da Eslováquia, em uma publicação no blog.

O banco previu anteriormente que a inflação só chegaria a 2% no início de 2026, de modo que os comentários de Kazimir sugerem que o aumento dos preços poderia cair mais rapidamente no ambiente atual do que a previsão anterior.

Kazimir também argumentou que os cortes nos juros já colocaram a taxa de depósito de 2,25% do BCE em uma faixa que não restringe mais o crescimento econômico e que pode ser considerada próxima de uma posição neutra.

Kazimir advertiu contra a tentativa de prever o rumo da política monetária devido aos riscos e às "condições voláteis e muitas vezes caóticas de hoje".

"Estamos operando em um ambiente de mudanças rápidas", disse Kazimir. "A incerteza domina o cenário econômico."

"O aumento das tensões comerciais globais, particularmente aquelas decorrentes das políticas tarifárias dos EUA, introduziu uma ambiguidade significativa no sistema, corroendo a confiança", acrescentou.

Os mercados ainda preveem pelo menos mais dois cortes nos juros este ano e veem 50% de chance de um terceiro movimento, sugerindo que a taxa de depósito poderia terminar 2025 em 1,50% ou 1,75%.

Kazimir, no entanto, insistiu que as decisões serão baseadas em dados e que o BCE não está em um curso predefinido.

"A decisão de junho dependerá muito de novos dados, previsões atualizadas e avaliação de risco", disse Kazimir. "Isso reforça nosso compromisso com a flexibilidade e a agilidade."

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