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BC do Japão mostra menos pessimismo sobre economia e mantém viva chance de aumento de juros

31 jul 2025 - 06h56
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O Banco do Japão revisou para cima suas previsões de inflação nesta quinta-feira e ofereceu uma perspectiva menos pessimista sobre a economia do que há três meses, mantendo viva a possibilidade de uma retomada dos aumentos da taxa de juros este ano.

O banco central também citou os aumentos persistentes nos custos dos alimentos como um possível motor das percepções do público sobre a inflação e as pressões dos preços.

"A inflação subjacente ainda permanece abaixo da nossa meta de 2%, mas a expectativa é de que aumente moderadamente", disse o presidente do banco central, Kazuo Ueda, em uma coletiva de imprensa.

"Se a inflação geral permanecer alta por muito tempo, devemos estar atentos ao risco de que isso possa afetar a inflação subjacente", disse ele, enfatizando que o Banco do Japão avaliará até que ponto as empresas continuarão aumentando os preços dos alimentos.

Em uma decisão amplamente esperada, o Banco do Japão manteve a taxa de juros de curto prazo em 0,5% por meio de uma votação unânime.

O banco central manteve a promessa de continuar aumentando os custos dos empréstimos se a evolução econômica e dos preços estiver de acordo com as previsões, acrescentando que o Japão verá o aumento dos salários e dos preços empurrar a inflação subjacente para a meta de 2% do banco.

O acordo comercial do Japão firmado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste mês reduz as tarifas norte-americanas para a importação de mercadorias, incluindo seus automóveis, aliviando o sofrimento da economia dependente de exportações e eliminando um obstáculo importante para novos aumentos de juros.

Ueda disse que o acordo comercial reduziu a incerteza sobre as perspectivas e aumentou a probabilidade de o Japão atingir de forma duradoura a meta de inflação de 2%, necessário para novos aumentos dos juros.

Entretanto, ele advertiu que o impacto dos impostos mais altos dos EUA sobre a economia japonesa continua incerto.

"Não acho que a névoa se dissipará imediatamente", disse Ueda.

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