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Banco espanhóis Caixabank e Bankia estão perto de acordo em fusão

7 set 2020 - 16h31
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Os controladores dos bancos espanhõis Caixabank e Bankia estão perto de chegar a um acordo sobre Valência como sede conjunta, mas ainda discutem aspectos da aquisição, disseram duas fontes com conhecimento do negócio nesta segunda-feira.

Logotipo de CaixaBank e La Caixa em Barcelona. 4/9/2020. REUTERS/Nacho Doce
Logotipo de CaixaBank e La Caixa em Barcelona. 4/9/2020. REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

A escolha da sede tornou-se uma questão política sensível, pois os partidos pró-independência da região vizinha da Catalunha, que poderiam desempenhar papel central na aprovação do orçamento de 2020 da Espanha, defenderam que o Caixabank move sua sede de Valência de volta para Barcelona.

"As negociações entre os acionistas controladores dos dois credores estão num estágio muito avançado para escolher Valência como sede, embora o acordo ainda não tenha sido fechado", disse uma das fontes. Bankia, Caixabank e o Ministério da Economia não quiseram comentar.

O Bankia definiu sua sede em Valência após a fusão de sete ex-bancos de poupança em 2010. O Caixabank decidiu se mudar para Valência em outubro de 2017 numa tentativa de acalmar clientes na sequência do banido referendo de independência catalã.

Bankia e Caixabank disseram na quinta-feira que negociavam uma aquisição por este último para formar o maior banco da Espanha com mais de 600 bilhões de euros. O negócio daria ao grupo um valor de mercado de 16,4 bilhões de euros, segundo avaliações atuais do mercado.

Os bancos da Europa estão lutando para lidar com as taxas de juros baixas e a desaceleração econômica desencadeada pela pandemia de Covid-19.

O presidente da Autoridade Bancária Europeia, José Manuel Campa, disse que a aquisição parece apontar na direção certa, embora ele não saiba os detalhes.

Na sexta-feira após o anúncio, as ações do Bankia subiam quase 33%, enquanto o Caixabank subia 12,4%.

Prevê-se que o Estado reduza a sua fatia para cerca de 14%, dos atuais 61,8% que detém no Bankia, enquanto na fundação do Caixabank, os seus principais acionistas teriam cerca de 30%.

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