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Banco Central negou a venda do Bluebank para ex-sócio do Banco Master

Decisão ocorreu em agosto, antes da negativa da venda do Master para o BRB; procurados, BC, Master e Maurício Quadrado não se manifestaram

9 out 2025 - 21h44
(atualizado às 22h06)
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BRASÍLIA - O Banco Central negou a venda do Bluebank (antigo Letsbank) para Maurício Quadrado, ex-sócio do Banco Master. O Bluebank fazia parte do conglomerado do Master, controlado pelo banqueiro Daniel Vorcaro. A informação foi publicada pelo Valor Econômico e confirmada pelo Estadão.

Segundo apurou o Estadão, a negativa aconteceu ainda em agosto, antes mesmo da decisão que vetou a venda de uma parte do Master para o Banco de Brasília (BRB), no início de setembro. Quadrado tentou recurso, mas que também foi negado.

Procurados, Banco Central, Master e Quadrado não se manifestaram.

A autorização do Banco Central para o negócio era uma condição precedente para a venda. Com isso, Quadrado pode tanto desistir da compra quanto tentar repassar o Bluebank para um terceiro. Em todo caso, o banco só poderá entrar em operação com o aval do Banco Central.

A compra do Bluebank (então Letsbank) por Quadrado aconteceu em novembro de 2024. A aquisição havia sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas ainda aguardava autorização do BC para começar a operar.

Em agosto, o BC aprovou a transferência do controle societário do banco Voiter, que também fazia parte do conglomerado do Master, para Augusto Lima, outro sócio do banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Master. A instituição passará a operar sob o nome de Banco Pleno.

A negativa ao BRB

Em março deste ano, o BRB anunciou uma proposta de venda 49% das duas ações ordinárias (com direito a voto) e de 100% das ações preferenciais (sem direito a voto) para o Banco de Brasília (BRB), controlado pelo governo do Distrito Federal. O negócio foi estimado em R$ 2 bilhões.

Após meses de análise, o Banco Central acabou por negar a operação no dia 3 de setembro. Um dos problemas encontrados pelo BC na transação eram os riscos para o BRB. Como o Master usou seus recursos para comprar ativos com pouca liquidez, como ações de empresas com problemas financeiros, precatórios e direitos creditórios, o risco era de que o banco público fosse obrigado a honrar possíveis buracos no balanço do Master.

O banco vinha causando alerta no mercado pelo seu processo acelerado de crescimento, que foi baseado na compra desses ativos com baixa liquidez e na captação de recursos pagando aos investidores juros muito acima da média do mercado, como CDBs a 140% do CDI.

Estadão
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