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Aluguel de "espaço na mala" gera lucro para viajantes; confira

8 abr 2013 - 08h40
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Vai viajar e quer um "extra" para ajudar a pagar a viagem? Ou quer comprar um produto que é vendido no exterior com um preço muito mais atrativo, mas não tem nenhuma viagem programada? Com o slogan de "ganhe levando, economize encomendando", a rede social "Canubring" (Você pode trazer) promete ajudar os dois lados a lucrarem usando vazio na mala. Segundo o site, a economia chega a até 70% para quem compra já que além de pagar um preço mais baixo pelo produto no exterior a pessoa também desembolsa um valor menor pelo transporte.

A ideia da rede é simples: ela agrupa pessoas que querem comprar artigos no exterior com pessoas que estão com viagem marcada e podem trazer os produtos. "Quem encomenda economiza pagando menos frete que qualquer método convencional, e quem carrega obtém proveito do espaço livre de sua bagagem", diz o site. Apesar da sugestão de preços, o site não é um e-commerce (comércio eletrônico) uma vez que não é responsável pelos produtos transportados e faz apenas a conexão entre os interessados.

Para ajudar o viajante a calcular os preços por encomenda, a rede disponibiliza os valores médios praticados por empresas de envios expressos. Segundo a estimativa, em empresas como os Correios ou o FedEx, o frete de um produto de menos de 0,5 kg custa US$ 56 (cerca de RS 112) para voos de até 3h e US$ 109 (R$ 218) para voos de 15h. Uma encomenda de 15 kg que será transportada em um voo de cerca de 15h pode chegar a custar US$ 444 (R$ 888).

O site sugere um valor bem inferior para quem opta pela rede - cerca de 40% mais baixo que a entrega expressa. Esse preço varia de US$ 30 (R$ 60) para artigos de até 0,5 kg em voos de 3h até US$ 178 (R$ 336) para artigos de 15 kg em voos de 15h. A escolha do meio de entrega e da forma de pagamento, antes ou no momento da entrega do produto, por exemplo, ficam por conta dos interessados.

Para evitar que os viajantes - e os compradores - enfrentem problemas, o site disponibiliza dicas. Por exemplo, ele recomenda que aquela pessoa que vai trazer a mercadoria sempre verifique pessoalmente o que vai ser transportado e nunca aceite um pacote fechado, para evitar que o viajante se transforme em uma "mula" (pessoa que faz o transporte de mercadorias ilícitas sem saber). "Se ainda assim desconfiar de algo, você pode verificar junto à delegacia de policia mais próxima", sugere o site. A rede também recomenda que seja pedido um adiantamento do valor a ser pago, que irá funcionar como garantia, e oferece um modelo de contrato para tornar a transação mais segura. Outra dica é o viajante sempre declare à companhia aérea os itens que esta levando para reembolso em caso de dano, roubo ou perda.

O site coloca ainda os artigos com transporte proibido nas companhias aéreas. Em bagagem de mão, por exemplo, é vedado levar líquidos acima de 100 mililitros, explosivos e substânciasinflamáveis, cilindros de gás e substâncias tóxicas ou químicas. Nas bagagens despachadas, não é permitido o transporte de artigos pessoais que excedam o valor de US$ 300. O transporte de quantia superior a US$ 10 mil (cerca de R$ 20 mil) deve ser declarado, assim como a condução de produtos de origem vegetal ou animal. A rede social afirma que essas informações podem variar de acordo com cada companhia aérea e é preciso verificar antes do embarque.

Site sugere preços com base nos valores cobrados por empresas de entregas expressas
Site sugere preços com base nos valores cobrados por empresas de entregas expressas
Foto: Reprodução
Fonte: Terra
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