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Alckmin diz não ver razão para aumento de tarifas dos EUA sobre Brasil: 'É uma medida injusta'

Para vice-presidente, Estados Unidos têm problema real de déficit na balança comercial, mas não com o Brasil

9 jul 2025 - 17h17
(atualizado às 23h25)
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BRASÍLIA - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira, 9, que não vê "nenhuma razão" para aumento de tarifa dos Estados Unidos em relação ao Brasil.

O presidente americano, Donald Trump, disse mais cedo que uma nova tarifa para o Brasil virá nesta quarta ou quinta-feira, 10, ao responder a uma pergunta sobre cartas estabelecendo tarifas a produtos importados.

"O Brasil não tem sido bom para nós", disse Trump em entrevista à imprensa durante almoço multilateral com líderes africanos na Casa Branca.

O vice-presidente Geraldo Alckmin
O vice-presidente Geraldo Alckmin
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

"Eu não vejo nenhuma razão para aumento de tarifa em relação ao Brasil. O Brasil não é problema para os Estados Unidos, é importante sempre reiterar isso", afirmou Alckmin após participar de evento na sede do Mdic, em Brasília. "Os Estados Unidos têm, realmente, um déficit de balança comercial, mas com o Brasil têm superávit".

Alckmin ressaltou ainda que, dos 10 produtos que os EUA mais exportam para o Brasil, oito têm alíquota zero. "Então, é uma medida que, em relação ao Brasil, é injusta e prejudica a própria economia americana, porque você tem uma integração na área comercial".

Ele exemplificou com o caso do aço, já que o Brasil é o terceiro comprador do carvão siderúrgico americano, fabrica o semielaborado e vende para os EUA, que faz o equipamento elaborado.

"Nós não vamos mudar o tom, o tom tem que ser o mesmo. Nós temos 200 anos de amizade com os Estados Unidos", prosseguiu o vice-presidente. "Há um universo de possibilidades aí pela frente de win-win, de ganha-ganha", completou.

Tarifas

Mais cedo, Trump anunciou uma alíquota tarifária de 30% sobre o Sri Lanka. Foi o sétimo país a receber a carta sobre tarifas apenas nesta quarta-feira. O republicano anunciou tarifas para Argélia, Filipinas, Líbia, Iraque, Moldávia e Brunei.

Outros 14 países, dentre eles o Japão e a Coreia do Sul, também já foram notificados com as alíquotas.

Estadão
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