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Adroaldo Portal: quem é o número 2 da Previdência preso em operação da PF contra desvios no INSS

Ele foi alvo de um mandado de prisão domiciliar e será exonerado do cargo

18 dez 2025 - 09h50
(atualizado às 10h11)
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Resumo
Adroaldo da Cunha Portal, secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, foi preso em operação da PF que investiga desvios no INSS; ele será exonerado do cargo.
Adroaldo da Cunha Portal foi detido nesta quinta-feira, 18, em nova fase da Operação Sem Desconto
Adroaldo da Cunha Portal foi detido nesta quinta-feira, 18, em nova fase da Operação Sem Desconto
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Adroaldo da Cunha Portal, detido nesta quinta-feira, 18, em nova fase da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF), era o atual secretário-executivo do Ministério da Previdência Social e o segundo integrante mais importante da pasta. 

Portal foi alvo de um mandado de prisão domiciliar e será exonerado do cargo. Ele tem 55 anos, é formado em jornalismo e tem 23 anos de carreira no Congresso Nacional. 

A partir de 1999, ele atuou como gestor das equipes de assessoramento técnico no cargo de Chefe de Gabinete da Liderança da Bancada do PDT na Câmara dos Deputados. Portal também exerceu a mesma função no Senado Federal durante a última Reforma da Previdência.

Ele já trabalhou ainda como chefe de gabinete e secretário-executivo substituto do Ministério das Comunicações durante o governo Dilma Rousseff. No mesmo período, foi presidente do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, e Conselheiro Fiscal da Empresa Telebras, Telecomunicações Brasileiras S.A.

Em sua carreira, Portal ainda ocupou cargo de chefia de gabinete do senador Weverton Rocha (PDT-MA), outro alvo da operação de hoje.

Ele estava no cargo de secretário-executivo do Ministério da Previdência Social desde maio deste ano. Antes disso, ocupou a função de Secretário do Regime Geral de Previdência Social da pasta.

A Operação Sem Desconto investiga um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em nota enviada ao Terra, o Ministério da Previdência Social informou que o ministro, Wolney Queiroz, determinou a exoneração de Portal após a operação da PF. 

"O Ministério da Previdência Social e o INSS permanecerão contribuindo ativamente com as investigações e atuando para recuperar os recursos desviados por esse esquema que começou no governo anterior, mas foi interrompido neste governo", disse.

O procurador-federal Felipe Cavalcante e Silva, atual consultor jurídico do Ministério, assume a função de secretário-executivo.

Fonte: Portal Terra
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