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Ações preferenciais da Petrobras anulam perdas; ordinárias caem

18 mar 2013 - 11h03
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As ações preferenciais da Petrobras anulavam as perdas verificadas mais cedo, enquanto as ordinárias reduziam a queda nesta segunda-feira, dia de baixa para as principais bolsas globais e para o petróleo no mercado internacional. Às 11h31, a preferencial da Petrobras era negociada estável, a R$ 19,09, apóster caído 1,31% na mínima. A ordinária perdia 1,4%, a R$ 17,55, após ter marcado baixa de 2,81% na mínima. Já o Ibovespa, referencial do mercado paulista, caía 0,38% no mesmo momento.

O cenário externo negativo pressionava a bolsa brasileira e ofuscava avaliações favoráveis de analistas sobre o plano de negócios da Petrobras para o período de 2013 a 2017, anunciado na noite de sexta-feira.

A estatal prevê investir um total de US$ 236,7 bilhões - maior programa empresarial de gastos do mundo -, praticamente estável ante os US$ 236,5 bilhões estabelecidos no plano de 2012-2016.

Para analistas do Credit Suisse, o plano é "outro passo na direção certa". O fato de que a estatal manteve seus investimentos pela primeira vez desde 2006 foi considerado positivo - já que existia preocupação com um plano mais agressivo de aportes.

O banco também citou como positivos fatores como a melhor distribuição dos investimentos, o anúncio de desinvestimentos, a manutenção das metas de produção, expectativa de aumento de geração de caixa e comprometimento da companhia em manter classificação de grau de investimento e em não emitir ações.

"O novo plano, pelo menos no papel, coloca a companhia na direção certa. Agora é hora da gestão torná-lo realidade", escreveram os analistas do Credit Suisse liderados por Emerson Leite, que têm recomendação de compra para Petrobras.

O Bank of America Merrill Lynch também citou em relatório a manutenção dos investimentos e das metas de produção, e destacou como positivo as vendas de ativos e aumento de investimentos para o segmento de Exploração & Produção (E&P).

"A principal mensagem do plano, na nossa visão, é um comprometimento para cuidadosa implementação de um programa de crescimento muito agressivo e complicado, com foco maior na manutenção de uma situação financeira saudável", escreveram os analistas Frank McGann e Conrado Vegner. Segundo eles, embora as perspectivas de longo prazo para aestatal sejam animadoras, os riscos de curto prazo motivam os analistas a manter recomendação neutra para o papel.

Fonte: Reuters News
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