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A ex-gigante varejista Sears pede recuperação judicial

15 out 2018 - 12h33
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A Sears Holdings apresentou nesta segunda-feira um pedido de recuperação judicial com um plano para fechar mais 142 lojas, colocando em dúvida o futuro da varejista centenária que já dominou os shoppings dos Estados Unidos, mas que está definhando na era de compras pela internet.

Placa anuncia liquidação de fechamento de loja da Sears em Nova York , nos EUA  10/10/ 2018.  REUTERS/Shannon Stapleton
Placa anuncia liquidação de fechamento de loja da Sears em Nova York , nos EUA 10/10/ 2018. REUTERS/Shannon Stapleton
Foto: Reuters

O pedido para reorganizar as dívidas das controladoras da Sears, Roebuck e Kmart, vem depois de uma década de queda de receita, centenas de lojas fechadas e anos de acordos do bilionário presidente-executivo Eddie Lampert, em uma tentativa de recuperar a empresa que ele comprou em 2005 por 11 bilhões de dólares.

Lampert havia prometido retomar os dias de glória da Sears, quando possuía o prédio mais alto do mundo e empresas que incluíam uma estação de rádio e o seguro da Allstate.

Mas a companhia, que tem cerca de 70 mil funcionários, não tem lucro desde 2011, e críticos dizem que Lampert deixou as lojas se deteriorarem ao longo dos anos, mesmo comprando as ações da empresa e emprestando dinheiro, fazendo dele o maior acionista e credor.

A empresa listou 6,9 bilhões de dólares em ativos e 11,3 bilhões de dólares em passivos em documentos apresentados no Tribunal de Falências dos EUA em Nova York.

Sob o plano de recuperação, o papel executivo de Lampert será assumido por um comitê de três pessoas, embora ele permaneça como presidente do conselho. Mohsin Meghji, diretor administrativo da empresa de consultoria corporativa M-III Partners, foi nomeado diretor de reestruturação.

A Sears informou que venderá ativos e começará a fechar 142 lojas não lucrativas até o final do ano, com o objetivo de se reorganizar em torno de uma base menor, com as melhores lojas.

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