Patrícia Poeta precisa passar comando de programa para Tralli por conta de tragédia no Rio
Durante a edição desta quarta-feira (29) do Encontro, Patrícia Poeta precisou passar comando da atração para César Tralli por causa de tragédia no Rio
A edição desta quarta-feira (29) do Encontro foi marcada por mudanças repentinas na programação devido à cobertura da grande operação policial realizada no Rio de Janeiro. A ação, que resultou em mortos e feridos, provocou pânico entre os moradores da capital fluminense. Logo no início, Patrícia Poeta abriu o programa com um desabafo emocionado diante da gravidade da situação. "Uma manhã diferente no nosso país por conta do caos que a gente viu acontecendo no Rio de Janeiro, um cenário de guerra, que assustou quem estava na cidade ontem. Causou pânico na população", lamentou.
Durante a transmissão, César Tralli entrou ao vivo e assumiu parte da cobertura jornalística direto do Jornal Hoje, trazendo atualizações e reflexões sobre o caso. O âncora destacou a necessidade de aprendizado após a tragédia. "A gente atualiza essa situação tentando entender e projetar o futuro em cima disso também. O que todos nós temos que tirar de lição dessa tragédia para impedir que isso ocorra, e que as forças de segurança consigam retomar essas áreas dominadas pelo crime", declarou.
"Sensação de insegurança" domina o noticiário
Ainda abalada, Patrícia Poeta voltou a se pronunciar. "Precisamos de união num momento como esse para lutar contra o crime organizado. Uma imagem me chamou a atenção, quando os bandidos fugiram pela mata... Bate uma sensação de que dias melhores virão, e na verdade não é", afirmou. Tralli concordou com a colega e complementou: "Essa aflição que você sente, Patrícia, é real. As pesquisas mostram que o crime está ganhando cada vez mais território."
A operação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) após mais de um ano de investigações, tinha como meta prender líderes do Comando Vermelho. Foram apreendidos 93 fuzis, pistolas e drogas. Durante os confrontos, criminosos usaram drones, incendiaram barricadas e bloquearam vias importantes. O secretário de Segurança, Victor Santos, declarou que a ação "é necessária e vai continuar", enquanto o ministro Ricardo Lewandowski afirmou não ter sido acionado pelo governo estadual.