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Larissa Góes, de Guerreiros do Sol, revela ciclo completo com Petúnia: 'Renúncias'

No ar em Guerreiros do Sol, Larissa Góes revela à CARAS que a sua personagem traz um ciclo completo e coincide com momentos dramáticos da vida pessoal

18 jun 2025 - 11h32
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Larissa Góes é Petúnia em Guerreiros do Sol
Larissa Góes é Petúnia em Guerreiros do Sol
Foto: Fábio Audi / Caras Brasil

Larissa Góes está no ar em Guerreiros Do Sol, nova obra da Globo para o seu serviço de streaming. A atriz conversou com a CARAS sobre sua personagem e também sobre outros momentos da sua carreira nos palcos e em outras produções.

Na nova novela, ela é Petúnia, uma jovem que se apaixona por Sabiá (Vitor Sampaio), um cangaceiro do grupo de Josué (Thomas Aquino). Ela acaba entrando para eles por conta do despertar dessa paixão repentina. Larissa revela que a personagem é um ciclo completo em sua vida: "Ela chegou pra mim em dois momentos diferentes: um deles quando me chamaram pra assumir o papel, em 2023, que foi uma explosão em minha vida logo depois de eu fazer renúncias pessoais que me foram muito dolorosas, mas que eu sabia que teria que fazer. Então ela me trouxe a resposta de que eu estava traçando o meu caminho. E agora, dois anos depois, ela, curiosamente, é lançada pro mundo logo depois de eu fazer novas e dolorosas renúncias, seguindo com a certeza de que o meu caminho não merece ser anulado. Então ela pontua em mim a coragem que a vida pede e que nem sempre conseguimos atender, mas que bom que atendi!". 

Ela também falou sobre suas outras passagens e carreira, leia abaixo:

Além da televisão, você brilha no palco com Território do Amor, interpretando Dolores Duran. Como foi mergulhar na alma de uma artista tão intensa e que também viveu grandes paixões?

"Pra mim é uma honra levar aos palcos uma artista que me acompanha há tanto tempo e em tantos momentos diferentes. O desafio que se fez no início do processo criativo ao me deparar com a raridade dos registros de suas aparições e perceber que não teria referência imagética de como a Dolores performava nos palcos foi se transformando em uma liberdade criativa que me ajudou a compor a partir das histórias que vi, li e ouvi sobre ela. Acredito que uma personagem permanece em construção até a última apresentação, então não a congelo, ela vibra em mim para manter minha escuta viva e descobrir novas Dolores que se somarão."

De Rosalinda em Cine Holliúdy à Téti Rogério, suas personagens celebram o Nordeste com muita personalidade. O que representa para você, como mulher cearense, dar vida a tantas histórias que exaltam a cultura da sua terra?

"Digo com orgulho que o Ceará tem tanta riqueza de cultura e de gente que certamente há ainda muito a ser mostrado. Fico feliz de ter tido o prazer de ser ponte para estas personagens, uma sendo fictícia (Rosalinda) e a outra que existe de fato (Téti) e que carrega tanto da minha formação e referencial artístico. Embora tenham arquétipos completamente diferentes, há muito de Téti Rogério na musicalidade construída na Rosalinda e é muito bonito pensar que o Ceará tem sua "fortaleza" identitária e ao mesmo tempo abrange uma pluralidade de traços, gêneros, linguagens que são incontornáveis e eu faço".

Você tem se dedicado a projetos que mesclam arte e inclusão, como sua pesquisa com a Língua Brasileira de Sinais. Como essa preocupação com acessibilidade tem influenciado suas escolhas artísticas?

"Penso na acessibilidade como uma necessidade básica, então nos meus projetos tento encontrar meios de elaborar as possibilidades de viabilização que estão pra além da obrigatoriedade. Ou seja, como construir uma comunicação acessível na base da obra? Como, ao invés de contratar intérpretes que assumem um papel tão importante e deixá-los em última escala, no canto do palco, trazê-los pra cena e investigar algo que pode ser ainda mais rico? Obviamente esta é uma lógica que não consigo pôr em prática em todos os projetos nos quais me envolvo pois acabo por atender a uma hierarquia já demarcada pelo sistema. Mas nas minhas escritas, minhas experimentações e projeções para o futuro, é algo que está muito presente. E isso não passa do mínimo a ser feito. Acredito em um caminho onde esta seja uma pauta cada vez mais elaborada e praticada."

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