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Jornalistas da Globo sofreram xingamento, ameaça e agressão física por questão política

A emissora já foi alvo da esquerda e de lulistas e agora enfrenta os apoiadores da direita e do ex-presidente Jair Bolsonaro

3 ago 2025 - 14h28
(atualizado às 14h28)
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O recente episódio com Leilane Neubarth, do ‘Conexão Globonews’, sendo hostilizada em uma perfumaria carioca (leia no destaque) aumenta a lista de jornalistas da Globo atacados em público.

A maioria foi alvo de provocações verbais ao estilo “Globo lixo”, mas já houve violência física com sangramento.

William Bonner, Leandro Matozo e Caco Barcellos estão entre os jornalistas da Globo hostilizados em público
William Bonner, Leandro Matozo e Caco Barcellos estão entre os jornalistas da Globo hostilizados em público
Foto: Reproduções/Instagram/X

Café amargo

Antes alvo da esquerda, William Bonner agora desagrada à direita. Numa ida a uma padaria, no Rio, ele foi confrontado por uma mulher embriagada. 

“Eu, no meu constrangimento, querendo me livrar de uma situação em que estava sendo insultado, me senti culpado por estar estragando o dia de outras pessoas, que estavam ali para tomar café”, lamentou no ‘Conversa com Bial’.

Para evitar possíveis escândalos, o âncora e editor-chefe do ‘Jornal Nacional’ deixou de usar a ponte-aérea. Quando seus pais adoeceram, ele dirigia semanalmente do Rio a São Paulo (quase 500 km) para visitá-los.

Outro momento delicado vivido pelo apresentador foram as tentativas de golpes e fraudes usando o nome e o documento de parentes, inclusive de seu filho Vinícius.

O auge da hostilidade parece ter passado, porém, ele ainda é frequentemente xingado nas redes sociais. 

“Eu me assusto com a bile, com o ódio que escorre nas palavras, nas palavras mal escritas, nas palavras cuspidas. É um ódio tão intenso que a gente não sabe onde levará. E aí a gente vai para as ruas e assiste a esta mesma incivilidade”, desabafou.

"Tem gente hoje me aplaudindo que estava, há dois, três anos, me xingando. Pessoas que hoje estão me xingando há dois, três anos, batiam palmas."

Sangue no Santuário

Em 12 de outubro de 2021, o repórter da Globo SP Victor Ferreira e o repórter-cinematográfico Leandro Matozo foram hostilizados por um homem quando cobriam as celebrações a Nossa Senhora em Aparecida, interior paulista.

“... fomos surpreendidos por um apoiador do Presidente Bolsonaro. Ele nos abordou com xingamentos contra a TV e não parou. Em um determinado momento, disse: SE PUDESSE MATARIA VOCÊS”, escreveu Matozo no X (Twitter, na ocasião).

“O agressor continuou me insultando e, em seguida, deu uma cabeçada no meu rosto. Meu nariz sangrou muito na hora”, relatou. “O agressor foi liberado antes mesmo que nós e ainda pegou carona no carro da PM para voltar ao santuário”, protestou Victor.

Selvageria no Rio

Ao cobrir um protesto de serviços públicos no Rio, Caco Barcellos sentiu na pele o ódio de extremistas contra a Globo devido ao posicionamento político.

Mesmo diante de policiais, atiraram lixeiras e cones de trânsito na direção do veterano jornalista. Ele foi atingido na cabeça e nas costas.

“Não tive nem oportunidade de dialogar, começaram a dar chutes e jogar objetos”, disse no ‘Altas Horas’.

Caco e sua equipe precisaram se abrigar em um imóvel até que a manifestação terminasse.

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